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Projeto defende presença de monitor dentro das escolas
A deputada Isaura Lemos (PCdoB) apresentou dia 21, projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da presença do monitor escolar nas unidades de ensino público de Goiás. De acordo com o texto apresentado, na carência desse profissional, o Poder Executivo fica autorizado para promover a contratação imediata, em caráter temporário, e por meio de concurso público, de profissionais habilitados para exercerem tal função.
O projeto de lei também descreve as atribuições relacionadas à monitoria escolar, que está ligada às atividades administrativas da escola. Dentre elas: auxiliar no controle de entrada e saída dos alunos nos estabelecimentos de ensino; acompanhar o processo de adaptação dos alunos novos e daqueles que estão nas séries iniciais de cada segmento, sobretudo no primeiro horário das aulas; analisar os grupos de alunos em diferentes contextos: como eles se organizam, os espaços que ocupam, as brincadeiras e os jogos presentes no dia a dia, observar os valores que circulam longe do olhar dos professores e informar à coordenação qualquer prática de bullying.
Caberá à Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) proporcionar instrumentos para a capacitação profissional dos monitores, bem como definir o número de servidores necessários ao cumprimento desse trabalho, mediante a proporção de alunos matriculados nas unidades escolares.
Segurança – O projeto, segundo Isaura Lemos tem por objetivo ampliar as condições de segurança e controle das atividades escolares, elevando o nível de acompanhamento dos alunos durante o período em que estiverem na escola.
Na opinião da parlamentar, desde que recebam formação adequada ao cargo, eles são capazes de trazer informações importantes sobre a convivência entre os alunos que poderão ser objeto de análise para que o orientador educacional, juntamente com o diretor e a equipe docente, planeje e execute intervenções tidas como necessárias. “Quanto mais inteirados estiverem do projeto político-pedagógico da escola, mais terão como contribuir”, diz Isaura Lemos.