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Deputados devem convocar ex-diretores da Celg para depoimentos na CPI da Enel
Tida como uma das comissões parlamentares de Inquérito mais aguardadas da nova Legislatura da Assembleia Legislativa, a CPI da Enel foi oficialmente aberta nesta terça-feira, 12, e, já na primeira reunião, os deputados titulares escolheram Henrique Arantes (PTB) como presidente, Diego Sorgatto (PSDB) como vice-presidente e Cairo Salim (Pros) como relator.
A próxima reunião da CPI está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, 14, às 16h30, no auditório Solon Amaral. Segundo o presidente da Comissão, outros requerimentos serão apresentados com o intuito de convocar, desde ex-diretores da Celg-D até atuais membros da diretoria executiva da Enel.
O início dos trabalhos da CPI foi marcado pela convocação dos ex-governadores do Estado, José Eliton e Marconi Perillo, para prestarem depoimentos. Ambas convocações surgiram por meio de requerimentos apresentados pelo deputado Alysson Lima (PRB) e aprovados logo em seguida.
Foco na CPI
Para Henrique Arantes, embora os ex-chefes do Poder Executivo tenham sido convocados, o objetivo da CPI é manter o foco na proposta dos requerimentos que resultaram na instauração da comissão, ou seja, o cumprimento de contrato atual da Enel Goiás com o Estado e o processo de privatização da Celg-D.
Os parlamentares aprovaram também requerimentos para que a Enel apresente os contratos de compra e venda da Celg e os termos de investimentos os quais a multinacional é responsabilizada a cumprir, especificados por local, data, valores e o que foi efetivamente feito.
“Não vamos fazer da CPI um palanque de disputa política. Não é assim que a CPI da Enel deve ser tratada. Vamos investigar o porquê de o serviço estar pior que antes e porquê os goianos estão pagando tão caro por isso. Se a empresa cumpriu com os investimentos que era obrigada a cumprir ou se estão devendo ao Estado de Goiás, vamos mostrar e cobrar se necessário”, reforça Henrique Arantes.