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Gomide explica PEC de Salários: “Se o orçamento e arrecadação são os mesmos, é questão de planejamento pagar dentro do mês”
Em entrevista concedida na última terça-feira, 26, à Band 820, o deputado estadual Antônio Gomide deu detalhes sobre o Projeto de Emenda à Constituição de Goiás que prevê em lei o compromisso de pagamento de salário dentro do mês trabalhado. A ideia é evitar atrasos e a espera de até 10 dias para o pagamento.
“Se o Orçamento aprovado na Assembleia é o mesmo para o ano todo, se a arrecadação é a mesma, então é uma questão de planejamento para o pagamento. Por que fazer o servidor esperar até 10 dias”?, questiona o parlamentar.
A PEC já conta com mais de 15 assinaturas, duas a mais das necessárias para ser apresentada e levada a votação nas comissões e no Plenário.
Gomide também comentou sobre o início dos trabalhos do Legislativo e sobre o começo do governo Ronaldo Caiado. “Caiado está sentindo a diferença entre ser deputado ou senador e, agora, como governador. Porque aí entra o planejamento, a formação de uma boa equipe. Ele precisa conhecer e executar as ações”, disse. Para o parlamentar, a expectativa do povo de Goiás é outra em relação a nova função de Caiado que, por muitos anos, foi integrante do Parlamento brasileiro. “A população não elegeu Caiado para fazer discurso ou dar desculpa, mas para falar pouco e fazer muito”, completou.
Atuação
O deputado, que foi prefeito por dois mandatos em Anápolis, destaca sua estratégia de atuação no Parlamento goiano. “O trabalho é de debate, de projeto, de escutar as pessoas. É preciso dar voz à população. Não é o local de executar orçamentos. O que fazemos é levar o grande debate, como segurança, saúde – que é a grande dificuldade hoje – a educação, que hoje amanheceu com o fechamento das escolas”, disse.
A contribuição de Gomide para o Governo é através de sua experiência como gestor de Anápolis, onde foi prefeito por cinco anos e meio, tendo sido reeleito com 89% dos votos em 2012. “A minha experiência como prefeito serve para dar boas contribuições. Porque não somente podemos opinar sobre bons projetos, mas também mostrar o que fizemos. Temos a chance de sugerir os programas e exemplos que executamos e deu certo”, revela.
Ele cita como exemplo o programa Esporte Para Todos. “Colocamos 16 mil jovens em 17 modalidades diferentes. Fizemos 15 quadras nas escolas. Isso é uma experiência e uma realidade. Este é o tipo de debate que podemos fazer e levar até o Governador”, completa.