Mulheres Constituintes

Com seus nomes cravados na placa que homenageia os 41 deputados constituintes, e que se encontra exposta na entrada desta Casa de Leis, Cleuzita de Assis e Conceição Gayer conquistam, em 1989, um feito até hoje inédito na história da política goiana. Era a primeira vez que mulheres, cidadãs como elas, participavam da elaboração de uma Carta Magna estadual. A oportunidade, potencialmente aberta desde 1932 (ano do sufrágio feminino brasileiro), só seria, de fato, concretizada, como se pode notar, décadas mais tarde, ainda que, durante esse período, outras três Constituições (as de 1935, 1947 e 1967) tenham sido promulgadas pelo Plenário desta Assembleia Legislativa (Alego).
Embora em absoluta minoria (uma realidade ainda presente no Parlamento atual), a presença delas naquele momento permanece sendo um marco social da luta em prol da representatividade feminina na política goiana, fato que, por essa razão, merece ser comemorado. E para celebrá-lo, a Agência de Notícias da Alego preparou esta edição especial, relembrando momentos célebres da atuação destas duas Mulheres Constituintes. De personalidades fortes, porém bastante distintas uma da outra, Conceição Gayer e Cleuzita de Assis deixam impressões indeléveis na história do Legislativo goiano. O pioneirismo de ambas, enquanto titulares da Assembleia Estadual Constituinte (AEC), instalada em 22 de novembro 1988, é o que se pretende exaltar ao longo das linhas que dão sequência a esta breve introdução.
Este especial também inclui uma pequena matéria com os comentários compilados dos demais constituintes sobre os trabalhos de Conceição Gayer e Cleuzita de Assis, durante a AEC. E outra, com um breve balanço da representatividade feminina após a promulgação da Constituição Estadual de 1989.
Clicando aqui você confere ainda uma linha do tempo completa com o dia a dia da Assembleia Constituinte, onde poderá acompanhar igualmente, com maior riqueza de detalhes, as contribuições prestadas por cada uma dessas Mulheres Constituintes da Alego.