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Obras da nova sede

04 de Fevereiro de 2020 às 16:00
Crédito: Maykon Cardoso
Obras da nova sede
Obras da nova sede da Alego
Finalização das obras da futura sede do Parlamento goiano segue ritmo acelerado. Além da conclusão de processos iniciais, o serviço parte para completar projetos estruturais e paralelos. Ritmo segue determinação do presidente Lissauer Vieira.

O cronograma firmado para finalização das obras da futura sede do Parlamento goiano segue em ritmo acelerado e a finalização de novas fases do projeto já começam a acontecer. Além da conclusão de processos iniciais, o serviço agora já parte para completar os projetos estruturais e paralelos.

O ritmo atende determinação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer Vieira (PSB) e, além da mobilização e preparação do canteiro de obras e avaliação da estrutura de proteções coletivas, que já haviam sido finalizados em 2019, novas fases já foram finalizadas e outras se encaminham para a finalização.

A construtora Jota Ele, por meio de seu engenheiro responsável, Adriano Barra, informou, em entrevista concedida à Agência Assembleia de Notícias, na manhã desta segunda-feira, 3, que estão em fases adiantadas as instalações paralelas, dentre as quais a infraestrutura elétrica, que segundo ele já está 75% concluída, e 60% da rede hidráulica e de prevenção e combate a incêndio. A rede de gás, apesar de pertencer a uma das últimas fases de execução do projeto, também já se encontra com mais de 10% realizada.

Adriano informou também que, nos últimos meses, foram finalizados os pisos de concreto armado do subsolo e a estrutura de lajes dos pavimentos do edifício principal, blocos A, B e C. As obras do Bloco D também já foram iniciadas, o que leva à conclusão de 80% da estrutura de concreto. As instalações de esgoto e a drenagem pluvial estão sendo executadas. “De acordo com a nossa logística e em compasso com a fiscalização, estamos avançando rapidamente”, esclarece Adriano Barra.

A instalação da subestação de energia elétrica também avançou muito e está em andamento a parte civil do projeto. “Já fizemos a fundação e estamos finalizando o muro de arrimo dela”, informou Adriano Barra. A subestação é parte importante da obra por ser uma infraestrutura elétrica de alta potência, contendo equipamentos para transmissão e distribuição de energia, além de equipamentos de proteção e controle.

O engenheiro destaca que a obra segue avançada em relação ao cronograma. “Podemos destacar, inclusive, que o próprio plenário, que é constituído de uma estrutura em aço de 239 toneladas, já tem hoje 113 toneladas instaladas” destaca. Ele informa que os próximos passos, portanto, são a finalização da estrutura de aço do plenário, cobertura do edifício e o fechamento lateral da fachada com placas pré-moldadas, o qual também já se encontra em andamento.

Localizada no Park Lozandes, a nova sede da Assembleia terá área total construída de 44,5 mil metros quadrados, composta por quatro setores e sete pavimentos. A obra conta com um auditório com capacidade para 629 lugares, três auditórios com 341 lugares cada, um refeitório para 108 pessoas e uma lanchonete. O projeto prevê um saguão principal, que dá acesso ao plenário, com galeria para 222 lugares. O estacionamento externo terá capacidade para receber até seis ônibus, 436 vagas cobertas para automóveis e 502 vagas sem cobertura.

O projeto foi elaborado de maneira a ser sustentável, abrigando coleta seletiva de resíduos durante sua edificação, reaproveitamento de água da chuva e do sistema de climatização, com destaque para iluminação e ventilação natural do prédio.

A criação de espaços compatíveis com a realidade atual da Casa eliminará gastos de reformas estruturais e reparos constantes, além de disponibilizar espaços adequados para a instalação de gabinetes de deputados, comissões temáticas, auditórios, TV Assembleia, além de salas adequadas para a área tecnológica do Legislativo.

A adoção de sistemas com foco na sustentabilidade também pode gerar economia financeira para o Parlamento goiano. Sistemas de ar-condicionado são os grandes responsáveis pelos maiores gastos com energia, por isso o novo sistema será moderno e computadorizado, com equipamentos mais inteligentes que trarão climatização e uso racional de energia elétrica.

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