Coronel Adailton defende inclusão do Dia da Família Militar no calendário cívico de Goiás
Um dia para homenagear a família militar é o que sugere o deputado Coronel Adailton (Progressistas), com a proposta, de nº 4242/20. Pelo projeto de lei, esse dia deverá fazer parte do calendário cívico, cultural e turístico do Estado de Goiás.
Segundo o parlamentar, o Dia da Família Militar já faz parte do calendário nacional, a partir de uma portaria do Exército, no ano de 2016, e a data de 18 de setembro foi escolhida para ser comemorada anualmente, em homenagem a Rosa Maria Paulina da Fonseca, nascida em 18 de setembro de 1802, em Marechal Deodoro, no estado de Alagoas.
Dona Rosa Maria Paulina da Fonseca foi patronesse (mulher que é convidada para ser madrinha dos estudantes que vão se formar) da família militar e foi casada com Manuel Mendes da Fonseca, militar do Exército. Dessa união, nasceram dez filhos, dos quais oito eram homens e sete deles se dedicaram à vida militar. Seis dos filhos do casal foram enviados para a Guerra da Tríplice Aliança, também conhecida como Guerra do Paraguai (maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul), tendo retornado vivos apenas três deles.
Mesmo diante de tanta dor, o parlamentar diz que "dois dos filhos do casal se destacaram por suas brilhantes carreiras, ambos tendo servido o País honrosamente": o marechal Manuel Deodoro da Fonseca foi uma das figuras centrais da Proclamação da República no País e o primeiro presidente do Brasil; e o general de brigada, médico João Severiano da Fonseca, que foi patrono do Serviço de Saúde do Exército.
Diante disso, Coronel Adailton propõe a celebração do Dia da Família Militar no calendário cívico do Estado, como uma forma de engrandecer as mães e esposas, que segundo ele, a exemplo de D. Rosa da Fonseca, representam um papel fundamental nas vidas dos soldados brasileiros, muitas vezes, abrindo mão de suas realizações profissionais e projetos pessoais em prol daquilo que consideram um bem maior.
A proposta já relatada, pelo deputado Major Araújo (PSL), já na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para apreciação dos deputados.