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Diretor de Administração Penitenciária diz que cronograma de nomeação de policiais penais será cumprido

20 de Outubro de 2020 às 13:50

O diretor-adjunto da Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), coronel Agnaldo Augusto da Cruz, garantiu, durante reunião da Comissão de Segurança Pública, realizada nesta terça-feira, 20, por vídeoconferência, que o cronograma de nomeação dos policiais penais será cumprido.

O questionamento foi feito pelo presidente da comissão, Delegado Eduardo Prado (DC), e pelo autor do requerimento que pediu a reunião, Delegado Humberto Teófilo (PSL).

Coronel Augusto afirmou que esteve com o secretário de Segurança Pública (SSP), Rodney Miranda, e que o posicionamento do Governo é que haverá a nomeação dos 250 policiais penais aprovados em concurso público, cujo prazo se encerra hoje.

Por outro lado, o diretor comunicou que o entendimento da assessoria jurídica do Governo, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), é de que esse concurso não permite nomeação do cadastro reserva. Por isso, quem foi aprovado para o cadastro reserva não deverá ser convocado. "Se pudesse, seria ótimo, porque o que mais precisamos é de gente", lamentou.

Eduardo Prado orientou aos candidatos aprovados em cadastro reserva que ajuizem o pedido para nomeação.

O diretor da DGAP comentou ainda sobre o esquema de tráfico de drogas que acontecia dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), e que foi desarticulado nesta segunda-feira, 19, em uma ação conjunta entre a DGAP e a Polícia Militar. Na ocasião, foram apreendidos seis quilos de drogas.

"A droga estava enterrada dentro de um pátio. Isso não é coisa de agora, a estrutura da POG é antiga. Nós estamos higienizando o sistema penitenciário", afirmou .

Coronel Augusto falou, ainda, sobre a reestruturação dos presídios de Goiás. "O que nós estamos fazendo, hoje, é buscar o resgate de coisas de 40 anos para cá, quebrando paradigmas. Nós tínhamos, em 2018, 165 unidades prisionais em Goiás, e menos de 20 mil presos. Tínhamos unidades administradas pela Polícia Militar, Polícia Civil e por prefeituras. Ou seja, era um sistema muito caótico e precário. Hoje temos 112 unidades e queremos chegar a 90. Estamos tentanto organizar esse sistema", pontuou.

Agência Assembleia de Notícias
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