O deputado Cláudio Meirelles (PTC) subiu à tribuna, durante a Ordem do Dia da sessão extraordinária híbrida realizada na noite desta sexta-feira, 18, para fazer algumas observações sobre o projeto de lei n° 3716/20. A matéria propõe alterações na Lei nº18.102, de 18 de julho de 2013, que trata sobre as infrações administrativas ao meio ambiente e suas respectivas funções.

Inicialmente, o parlamentar recordou que a proposição chegou à Assembleia Legislativa em agosto deste ano, e que foi discutida juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). "O presidente desta Casa, Lissauer Vieira (PSB), havia me dito que essa questão estava pacificada; que havia o entendimento entre o Governo e a Federação".

No ponto de vista do deputado, o que havia sido pactuado não se espelhava, inicialmente, na redação do projeto que chegou à Alego. "Só após falarmos com a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, aquilo que foi pactuado passou para o papel. Se tivéssemos passado o projeto da forma como estava, o acordo não teria sido cumprido", disse. 

Na perspectiva do parlamentar, se não fossem os produtores rurais, "o Estado teria quebrado durante a pandemia da covid-19". "Independentemente do lado que temos nessa Casa, estamos em convergência quando se fala em luta em prol do produtor rural. O governador Ronaldo Caiado (DEM), pelo seu histórico, deveria ter mais sensibilidade", frisou.