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Série "Isso é Goiás"

12 de Abril de 2021 às 15:15
Crédito: Publicidade
Série "Isso é Goiás"
Abadiânia é o destaque da semana na campanha "Isso é Goiás"
Campanha dessa semana nas redes sociais da Assembleia conta um pouco da história de Abadiânia. O município, que por muitos anos teve sua economia movimentada pelo turismo religioso, agora aposta no ecoturismo.

Abadiânia está quase equidistante de duas capitais: a 90 quilômetros de Goiânia, Capital do estado de Goiás, e a 116 quilômetros de Brasília, Capital do Distrito Federal. A cidade teve a economia muito abalada com a redução do turismo religioso, em consequência da prisão do médium João de Deus, mas agora tenta se reerguer ancorada no ecoturismo. Essa é Abadiânia, a aposta dessa semana da campanha "Isso é Goiás", nas redes sociais da Assembleia Legislativa, que viaja por todas as possibilidades turísticas do território goiano.

A origem da Abadiânia está ligada à fé. Contam os moradores que uma certa dona Emerenciana, uma das primeiras pessoas a residir no local, realizava “rezas”, as quais atraíam pessoas que buscavam por oração. Algumas acabaram ficando por ali, dando origem a um pequeno núcleo urbano. A princípio, foi erguida uma modesta capelinha de pau-a-pique; mas com o passar do tempo, as festividades religiosas cresceram e se tornaram grandes romarias em louvor a Nossa Senhora da Abadia, sendo o fator principal para o crescimento do povoado.

Com a construção da BR-153, a sede do município foi transferida para as proximidades da nova estrada e o local onde teve início a cidade dedicada à Nossa Senhora da Abadia, virou novamente um distrito de Abadiânia. Anos depois, a fé mudou, novamente, os rumos da pacata Abadiânia, que tinha, até então, uma população de cerca de 4 mil moradores. Nessa época, o médium João de Deus se instalou na cidade, fundando a Casa Dom Inácio de Loyola e dando início ao turismo religioso no município. 

A fama do médium atravessou fronteiras e por cerca de 40 anos levou muitos visitantes à Abadiânia. A chegada dos turistas de diversas partes do mundo – muitos famosos – movimentou a economia local, provocando um forte crescimento no comércio e na prestação de serviços. Estima-se que a cada semana cerca de 4.000 pessoas desembarcavam na cidade em busca da ajuda do médium. 

Em 2019, toda essa estrutura criada para atender quem ia até Abadiânia em busca de cura para suas dores foi abalada pelas denúncias de crimes sexuais contra João de Deus e, em seguida, pela prisão dele. A Casa Dom Inácio de Loyola continuou aberta, mas o número de visitantes caiu vertiginosamente.

Mas muito antes de toda essa crise, um outro atrativo “inundava” Abadiânia: o lago formado pela Usina de Corumbá IV, que gera energia para o Distrito Federal e fica bem próximo do núcleo urbano do município. A exploração turística do lago se apresenta, agora, como uma alternativa à recuperação econômica da cidade.

Além da pesca, o lago também tem potencial para lazer e esportes náuticos realizados com moto aquática e caiaque, e modalidades como canoagem, stand up paddle, wakebord, entre outras. E mesmo se não houvesse essas possibilidades, só a contemplação da beleza do lago já compensaria. 

A implantação de um complexo de ecoturismo às margens do lago, que está sendo feita gradativamente, já está rendendo empregos e arrecadação de impostos. Abadiânia também já está oferecendo inúmeras opções de lazer para o turista, que agora tem mais um motivo para visitá-la.  

Agência Assembleia de Notícias
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