O deputado Delegado Eduardo Prado (DC) usou a tribuna durante a Ordem do Dia da sessão extraordinária híbrida desta segunda-feira, 20, para demonstrar sua insatisfação com as ponderações do Poder Executivo em relação aos seus gastos e a alegação de que Goiás é um estado falido financeiramente. 

Segundo Prado, esse assunto já virou um discurso político, já que aparentemente as contas estão boas. “Eu vejo que o Governo pediu para ingressar no Regime de Recuperação Fiscal e o Ministério da Economia e seus profissionais observaram que não havia requisitos para isso”, pontuou.  

Para o deputado, se há um estado quebrado, é preciso que se faça um plano de gestão econômica, o que, segundo ele, é inexistente em Goiás. “O Governo gasta milhões com camarão, queijo nobre, lagosta e vinho. Eu, inclusive, denunciei isso. Há ainda os gastos com publicidade, e o Tribunal de Contas do Estado questionou o aumento em mais de 50% em publicidade de 2021”, enumerou o parlamentar. 

Ao mesmo tempo, segundo Eduardo Prado, o Governo coloca o discurso de que não possui recursos para a data base do servidor. “Não ouvi nem previsibilidade sobre isso, mas ao mesmo tempo se gasta com publicidade e não faz a reposição. Enfim, nós temos que pensar na frente e não agir de forma irresponsável.”