Programa “Eleições para Todos” da TV Alego, que vai ao ar nesta 5ª-feira, 2, derruba mitos sobre as urnas eletrônicas
Em sua 10ª edição, o programa “Eleições para Todos” desta quinta-feira, 2, tem como pauta as urnas eletrônicas. Em entrevista à apresentadora Monalisa Carneiro, o chefe da Seção de Suporte ao Voto Informatizado do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), Clayton Melo, explica como o equipamento funciona e esclarece dúvidas frequentes.
A produção é uma iniciativa da TV Alego e vai ao ar às 21 horas pelos canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, pelo site oficial do Parlamento goiano (portal.al.go.leg.br) e, ainda, pelo canal do Youtube, onde fica disponível. O “Eleições para Todos” surgiu com o objetivo de falar sobre temas e conceitos políticos para o telespectador, com a finalidade de contribuir para uma maior conscientização do eleitor.
“Além de dar agilidade, a urna eletrônica foi concebida para trazer mais segurança às eleições, inclusive, ampliando as possibilidades de auditoria pela Justiça Eleitoral”, assegura o convidado, logo em seus primeiros momentos de fala. Conforme explica, desde o início, o instrumento, utilizado nas eleições brasileiras desde 1996, sempre teve como objetivo combater quaisquer fraudes no processo eleitoral.
Ao contrário do que é afirmado por grupos que defendem cédulas impressas, a tecnologia eletrônica para contabilizar os votos nas eleições gerais e municipais no Brasil já é utilizada em outros países. O representante do TRE-GO conta, na entrevista, que alguns estados dos Estados Unidos da América (EUA) e a Austrália, por exemplo, adotam o voto eletrônico, e há nações, como França e Reino Unido, estudando a sua implementação.
Clayton Melo integrou a equipe que realizou Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação, em novembro de 2021, e detalha, também, as possíveis formas de periciar o processo eleitoral via urnas eletrônicas. Outro destaque do programa fica por conta das novidades no que tange à acessibilidade. No pleito de 2022, as urnas contarão com um modelo voltado a pessoas com deficiência visual e outro destinado a pessoas com deficiência auditiva.
“O Tribunal Superior Eleitoral tem a preocupação de estar sempre em busca das mais recentes tecnologias de forma a evoluir, constantemente, e garantir que o voto seja registrado de forma transparente, inclusiva e 100% segura”, declara Clayton Melo.