O Plenário do Legislativo goiano aprovou, em votação definitiva, a matéria de nº 965/22, de autoria do ex-deputado Humberto Aidar (MDB), que denomina Carlos Vieira o anfiteatro do Palácio Maguito Vilela. A propositura foi aprovada durante a sessão extraordinária híbrida realizada na tarde desta segunda-feira, 27. 

Na matéria em questão, o ex-parlamentar explica que trata-se de uma homenagem a um grande líder do setor agropecuário do estado de Goiás, pai do presidente desta Casa, deputado Lissauer Vieira (PSD). “O sr. Carlos Vieira foi um homem íntegro, que contribuiu, grandemente, para o desempenho da agricultura em Goiás. Por tudo isso, a presente proposição expressa o sentimento de gratidão do povo goiano, legitimamente representado por essa Casa Legislativa, a um homem nobre e valoroso, cuja memória merece ser reverenciada por essa e pelas futuras gerações”, escreveu Aidar na justificativa da propositura.

Carlos Vieira

Gaúcho de Ijui (RS), Carlos Vieira nasceu em 1940. De origem rural, morou com os pais até 18 anos, trabalhando na lavoura de arroz e milho da família. Nesse período, arrendou terras no Rio Grande do Sul e trabalhou cinco anos com cultivo de milho e soja. Em 1970, estreitou relações comerciais com Goiás, por meio da Transcarlos. Desde então, deu início ao legado de contribuição para o crescimento econômico do estado. 

Em 1983, tornou-se pioneiro no município de Rio Verde, onde à época, à exceção dele, havia somente a família Guidi (oriunda do estado de São Paulo) dedicada ao cultivo de soja. Nos anos de 1989 expandiu atividades para o município de Paraúna. À época, Carlos ainda residia no Rio Grande do Sul, quando se mudou definitivamente com toda família para Rio Verde e deu continuidade ao plantio de soja e milho, além de atuar na área de transportes e ser proprietário de imóveis naquela cidade. Carlos Vieira morreu, aos 81 anos, no dia 21 de fevereiro desse ano.