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CPI do Leite fez reunião nesta 5ª-feira, 1º, e presidente Amauri Ribeiro vai reforçar pedidos de informações a laticínios

01 de Dezembro de 2022 às 12:08
Crédito: Carlos Costa
CPI do Leite fez reunião nesta 5ª-feira, 1º, e presidente Amauri Ribeiro vai reforçar pedidos de informações a laticínios
Reunião ordinária da CPI do Leite

Sob a presidência do deputado Amauri Ribeiro (UB), a Assembleia Legislativa de Goiás realizou na manhã desta quinta-feira, 1º, reunião deliberativa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades na cadeia produtiva do leite em Goiás. O encontro ocorreu na sala de reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). 

O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) participaram presencialmente à reunião e os deputados Chico KGL (UB) e Karlos Cabral (PSB) participaram de forma remota.

Durante os trabalhos, foram solicitadas informações referentes ao período de um ano sobre custos do leite aos laticínios e atacadistas de Goiás. Amauri fez reclamações sobre procedimentos do próprio colegiado referente ao encaminhamento de pedidos de informações. “Essa CPI não está acontecendo da forma como que eu gostaria. Tivemos uma paralisação. Pedidos para que nos seja passado o preço pago  não encaminhado pelos laticínios e, agora, vamos deliberar sobre isso. Vamos requerer cópias de notas fiscais, relatórios e valores pagos aos produtores conforme volume de leite fornecido”, disse o presidente da CPI. 

Delegado Eduardo Prado disse que é preciso ter em mãos a relação de documentos de preços, observando todas as questões legais. “Precisamos começar a intimar representantes das empresas e, também, de produtores de leite. A CPI está prorrogada até 31 de dezembro e vamos levá-la até a próxima Legislatura. Solicito técnicos que consigam colocar em planilhas os números que estamos solicitando nesta manhã”, disse o parlamentar. 

Por fim, Amauri Ribeiro também solicitou que seja encaminhado ofício a todos os laticínios e comércio varejista sobre o preço que o queijo muçarela foi vendido no estado. “Para que possamos fazer um parâmetro. Vemos que a muçarela está sendo vendida a preços muito elevados no varejo, sendo que sai do produtor de leite em valores insignificantes. Chega ao consumidor a valores absurdos. Diversos produtores estão abandonando a produção de leite. Vamos verificar se há um cartel do leite em Goiás, se isso for provado, os responsáveis responderão na justiça por esse crime”, salientou.  

Objetivos

A CPI do Leite foi instalada no início de maio e tem como principal objetivo investigar os baixos preços pagos ao produtor e a suposta prática de alteração de valor real na emissão de notas fiscais. “Queremos saber onde está a falha nessa cadeia. Vamos chamar representantes de laticínios, comércio atacadista e varejista para encontrar o erro. Essa CPI trará à tona irregularidades da cadeia, como o fato de o produtor só receber 50 dias depois de entregar o leite, sem saber o valor que será pago”, afirmou Amauri Ribeiro.

“Temos 70 mil produtores de leite em Goiás e muitos estão abandonando a produção pela inviabilidade dos preços baixos pagos pelos laticínios, sem justificativa. Muitos estão passando por dificuldades e o nosso objetivo é descobrir o que motiva esses preços baixos injustificados”, frisou o parlamentar, no primeiro encontro do colegiado.

Composição do colegiado

Ao todo, dez parlamentares fazem parte da comissão, sendo cinco titulares e cinco suplentes. Além do presidente, Amauri Ribeiro, são titulares: o relator, deputado Delegado Eduardo Prado (PL), Delegado Humberto Teófilo (Patriota), Karlos Cabral (PSB) e Wilde Cambão (PSD). Os suplentes são os parlamentares Dr. Antonio (UB), Rubens Marques (UB), Paulo Cezar Martins (PL), Wagner Camargo Neto (PRTB) e Francisco Oliveira (MDB).

Agência Assembleia de Notícias
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