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Deputados e representantes da Equatorial Energia participaram de audiência pública nesta terça-feira, 31

31 de Outubro de 2023 às 13:45
Crédito: Carlos Costa
Deputados e representantes da Equatorial Energia participaram de audiência pública nesta terça-feira, 31
Audiência pública debate situação da Equatorial Energia

Por iniciativa do deputado Gugu Nader (Agir), a Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniu na manhã desta terça-feira, 31, para uma audiência pública com representantes da Equatorial Energia, empresa fornecedora de energia elétrica para o Estado de Goiás.

Além de Nader, também estiveram presentes na mesa dos trabalhos o deputado e presidente da Comissão de Minas e Energia da Alego, Lineu Olimpio (MDB), e o deputado Amilton Filho (MDB), que também é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Qualidade de Energia em Goiás. E, ainda, o presidente da Equatorial Energia, Lener Jayme, e os diretores de regulação e jurídico da empresa, Cristiano Logrado e José Silva Sobral Neto, respectivamente. O presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), e o deputado Veter Martins (Patriota) também estiveram na mesa de trabalhos. Parlamentares da Casa e diversas autoridades municipais marcaram presença ainda no encontro.

Problemas recorrentes e diálogo com o poder público

O presidente da comissão, Lineu Olimpio, foi o primeiro a fazer uso da palavra e aproveitou a oportunidade para trazer à tona questões relacionadas ao tema e expressar suas preocupações. Olimpio enfatizou que a questão do fornecimento de energia elétrica não é um problema recente e não se limita apenas à atuação da Equatorial Energia, mas abrange todo o sistema de distribuição de energia em Goiás.

O parlamentar também ressaltou a importância da transparência e do acesso às informações por parte da empresa concessionária e da necessidade de estabelecer prazos e programações claras para a resolução dos problemas. Ele elogiou a criação da diretoria de relações institucionais pela Equatorial como um passo positivo para aprimorar a comunicação entre a empresa e a Assembleia Legislativa. "Por ser uma empresa de mercado aberto, algumas ações não podem ser divulgadas, mas nós elogiamos muito a questão de terem criado uma diretoria de relações institucionais", afirmou o deputado.

O propositor do encontro, o deputado Gugu Nader, reiterou a importância de abordar de forma transparente e direta os desafios enfrentados pelos cidadãos goianos em relação à energia elétrica. "É o momento oportuno para que nós possamos expressar aquilo que a população deseja, aquilo que realmente temos que fazer como deputados", declarou, evidenciando o propósito da audiência de ser um espaço para discussões francas e soluções concretas.

Ele mencionou que a população tem sofrido com quedas de energia frequentes, o que gera prejuízos significativos, tanto para residências quanto para empresas. O parlamentar abordou, ainda, a questão dos aumentos na conta de energia e a necessidade de ressarcimento para os cidadãos que sofrem danos devido às interrupções no fornecimento elétrico.

Ele também destacou a importância de investigar o contrato entre o Estado e a Equatorial Energia, de modo a entender os compromissos firmados e garantir que a empresa cumpra suas obrigações. Assim, ele anunciou a proposição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar questões contratuais e técnicas envolvendo a Equatorial Energia. Ele também mencionou a realização de uma audiência técnica dentro de 90 dias para avaliar se houve melhorias efetivas no serviço prestado pela empresa. Após a fala, a palavra foi franqueada aos inscritos.

Queixas apresentadas

O deputado Coronel Adailton (Solidariedade) abriu a série de discursos e enfatizou a importância da presença da concessionária Equatorial Energia na audiência para esclarecer dúvidas e responder às demandas da população. Ele agradeceu à empresa por estar presente e se comprometeu a acompanhar de perto as discussões. "É importante a presença aqui e eu quero acompanhar, corroborar praticamente em 100% do que foi falado aqui pelo proponente da audiência, deputado Gugu Nader (Agir). Eu não vou ficar repetindo aqui, mas a Equatorial sabe que a população precisa de esclarecimento, e esse é o objetivo desta audiência", destacou Adailton.

O deputado Amilton Filho (MDB) ressaltou a assinatura da concessão com a Equatorial, em fevereiro deste ano, como um momento de esperança para todos os goianos. Ele reconheceu que o sistema de distribuição de energia elétrica em Goiás enfrenta desafios significativos e expressou a preocupação em lidar com a ansiedade da população por resultados imediatos. "Quero dizer aqui a todos da Equatorial que esse grito, essa dor que os deputados expõem é o reflexo do sentimento da população. Queremos resultados, e lidar com essa ansiedade não é apenas nossa preocupação, mas também dos prefeitos e empresários goianos", afirmou.

O deputado José Machado (PSDB) solicitou à Equatorial Energia um relatório sobre os investimentos realizados e sua distribuição geográfica. Ele enfatizou a importância de entender como os investimentos estão contribuindo para a resolução dos problemas de quedas frequentes de energia. "Estou muito preocupado com os investimentos feitos e onde estão sendo feitos. Precisamos de um plano de trabalho que seja executado para que a população tenha a segurança do fornecimento de energia elétrica."

Já o deputado Veter Martins (Patriota) ressaltou a importância de ações imediatas e um plano que possa ser executado para solucionar os problemas enfrentados no Estado. Ele destacou que é fundamental que a Equatorial apresente soluções concretas. "Entendo que essa empresa está preparada para isso. Precisamos de ações imediatas e de um plano que seja efetivamente executado. Acredito que a Equatorial tem condições de fazer os investimentos necessários para melhorar o fornecimento de energia em Goiás."

Por fim, o deputado Cristiano Galindo (Solidariedade) compartilhou experiências pessoais relacionadas a problemas no fornecimento de energia elétrica, enfatizando a necessidade de a empresa cumprir as melhorias prometidas. "Quando adquirimos um carro com problemas, sabemos que ele precisa ser arrumado antes de usá-lo. Isso é o que aconteceu com a Equatorial. Precisamos de respostas e ações concretas para que a população tenha a segurança no fornecimento de energia elétrica", concluiu.

Municípios afetados

O presidente da Federação Goiana dos Municípios (FGM) e prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), ressaltou a importância de uma abordagem mais ágil e eficiente para as questões energéticas que afetam os municípios goianos.

Durante sua intervenção, Haroldo Naves destacou as dificuldades enfrentadas pelos prefeitos quando buscam soluções para problemas relacionados à infraestrutura de energia elétrica em seus municípios. Ele apontou situações em que a demora na aprovação e execução de obras elétricas causou prejuízos financeiros às prefeituras.

"Não vou aqui ser redundante, mas colocar algumas coisas. É importante que a diretoria da Equatorial entenda que nós, prefeitos, muitas vezes temos obras que são fiscalizadas pela Caixa Econômica Federal. Quando solicitamos a retirada de um poste em uma determinada situação, enfrentamos burocracias que acabam atrasando a liberação do processo. Isso causa prejuízos financeiros, pois somos obrigados a pagar multas e atrasa a execução das obras", afirmou o presidente da FGM.

Haroldo Naves também enfatizou a importância da agilidade na implementação de projetos de energia, especialmente em novos empreendimentos residenciais e industriais. Ele ressaltou que a demora na execução de obras elétricas pode afetar diretamente o desenvolvimento econômico dos municípios. "É fundamental que haja uma preferência e uma agilidade maior nas questões de energia elétrica nos municípios. Quando há atrasos na execução da energia em áreas industriais, isso afeta a arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), causando prejuízos duplos", explicou o prefeito de Campos Verdes.

Haroldo Naves destacou que os municípios são os principais geradores de emprego e renda e pediu uma abordagem mais ágil e eficaz para resolver os desafios relacionados à energia elétrica. "A energia é essencial para o crescimento econômico e o bem-estar dos cidadãos. Precisamos de soluções concretas e ágeis para garantir um fornecimento de energia eficiente e confiável em todos os municípios goianos", concluiu Haroldo Naves.

Posicionamento da empresa

Ao participar do evento, o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, enfatizou o compromisso da empresa com a reconstrução da rede de energia no Estado e destacou o pacto da fornecedora em colaborar em todas as instâncias para resolver os desafios enfrentados pelo Estado.

Ele enfatizou a transparência da empresa e sua disposição para trazer informações detalhadas sobre as ações da companhia. "Nós estamos dispostos e sempre estaremos dispostos a participar em qualquer fórum, em qualquer situação, nas federações, nos conselhos produtivos, nos municípios, nas prefeituras. Estamos à disposição com toda a transparência para trazer as informações da companhia".

O gestor destacou a importância da audiência pública como um passo fundamental para construir uma história de reconstrução da rede de energia em Goiás. Ele apresentou um panorama dos desafios enfrentados pela empresa desde sua chegada ao Estado e ressaltou a complexidade da situação, incluindo a sobrecarga de transformadores e a falta de pontos de suprimento em algumas regiões.

Lener Jayme também apontou a necessidade de ampliação das linhas de transmissão e a importância de parcerias com o poder público federal para solucionar os problemas de conexão de energia em algumas áreas do Estado. Além disso, o presidente da Equatorial Goiás destacou os esforços da empresa para melhorar o atendimento ao cliente, incluindo a ampliação da força de trabalho e a resolução de demandas reprimidas, como ligações de usinas fotovoltaicas e problemas de conexão. "Estamos aqui para resolver. Precisamos estar juntos, dar as mãos e buscar parcerias. Queremos reconstruir o sistema de energia em Goiás", disse.

O presidente destacou as ações tomadas pela Equatorial Goiás para lidar com situações críticas, como a ocorrência de uma chuva incomum no mês de agosto, seguida de uma onda de calor que afetou todo o país. O presidente enfatizou que esses eventos climáticos adversos causaram um aumento significativo na demanda por energia elétrica, afetando não apenas Goiás, mas todo o território nacional.

Jayme ressaltou: "Nós tivemos problemas, lembrando que nos aproximamos do cliente. Estamos juntos com os nossos clientes. Melhoramos os nossos indicadores e a relação com o cliente. Essa onda de calor afetou o país inteiro, afetou as distribuidoras e as transmissoras. Quem faz a interligação do sistema elétrico nacional também foi afetado".

O dirigente da concessionária de energia elétrica abordou a questão do dimensionamento inadequado dos disjuntores de entrada em alguns condomínios verticais e horizontais, que contribuíram para as interrupções no fornecimento do serviço. Ele afirmou: "A hora que eu tenho um prédio que tem dez andares e cada apartamento liga o ar-condicionado ao mesmo tempo, o disjuntor lá embaixo cai. Mas aquele morador lá do 1001 entende que o problema é da Equatorial".

O presidente da Equatorial Goiás enfatizou ainda a importância de preparar a infraestrutura elétrica do Estado para enfrentar novos desafios, como o aumento da temperatura. "Goiás deve ter uma nova onda de calor. Imagine um Estado que já tem uma rede completamente sobrecarregada com até 16% de aumento no consumo. O caos é fato, mas queremos participar da história da reconstrução", destacou.

Além disso, Lener Jayme ressaltou os investimentos realizados pela Equatorial Goiás para melhorar a qualidade do serviço, incluindo a construção de subestações, modernização da rede e programas de manutenção preventiva. Ele também mencionou o programa de reequilíbrio do sistema elétrico rural, que visa resolver problemas nas redes monofásicas e melhorar a qualidade do fornecimento de energia nas áreas rurais.

Insatisfação

Após a fala do representante da concessionária, a palavra retornou aos parlamentares para novos questionamentos. Gugu Nader expressou sua frustração em relação às respostas apresentadas pelo presidente da Equatorial Goiás e enfatizou a importância da Equatorial Goiás assumir a responsabilidade pelos desafios enfrentados pela empresa e a necessidade de prestar contas à população goiana. Ele afirmou: "Não tem ninguém fazendo política aqui, estamos tratando de uma concessão do Estado, e quem assume como diretor de uma empresa de uma concessão do Estado tem que também assumir estar na vitrine para elogios e para ser cobrado".

O deputado destacou que a audiência pública não foi convocada para discutir o passado ou fazer propaganda da Equatorial, mas sim para apresentar ações concretas que a empresa pretende implementar a partir de agora. Ele questionou a falta de detalhes sobre investimentos imediatos, de médio e longo prazo, que resolveriam os problemas enfrentados pela população.

O deputado Wagner Neto (Solidariedade) reconheceu os desafios enfrentados pela concessionária e pela indústria de energia elétrica como um todo, especialmente diante do aumento significativo no consumo de energia devido à industrialização e ao uso crescente de aparelhos eletrônicos. No entanto, ele ressaltou a importância de abordar questões pontuais que afetam diretamente a qualidade de vida da população. Assim, ele destacou a necessidade de parcerias entre a empresa, as prefeituras e os deputados para lidar com problemas como a manutenção das redes elétricas e a poda de árvores. A importância de solucionar quedas de energia causadas por redes interrompidas e a necessidade de melhorar a infraestrutura de transformadores em algumas áreas, especialmente em escolas, também foi abordado pelo parlamentar.

Bia de Lima (PT) destacou a preocupação com a infraestrutura de energia nas escolas do Estado e ressaltou que, embora muitas escolas tenham adquirido equipamentos como aparelhos de ar-condicionado, elas ainda enfrentam dificuldades na instalação devido à falta de demanda energética adequada. A deputada enfatizou que essa situação afeta diretamente o ambiente de aprendizado dos estudantes e a qualidade das escolas. Ela também mencionou o impacto negativo nas atividades de produtores de leite, que perdem seus produtos devido a quedas de energia. A parlamentar reforçou o compromisso de buscar soluções para esses problemas em conjunto com a Equatorial.

Levy Rafael, superintendente do Procon Goiás, destacou a parceria entre o Procon e o Governo em busca de soluções para os problemas enfrentados pelos consumidores goianos. Ele enfatizou que desde que a Equatorial assumiu a concessão de energia elétrica em Goiás, o Procon tem trabalhado em conjunto para garantir que o consumidor não seja lesado. No entanto, ele expressou sua frustração com as respostas apresentadas pela empresa durante a audiência: "Infelizmente as respostas não foram novamente a contento". O superintendente questionou a empresa sobre os motivos das constantes interrupções de energia elétrica e a falta de investimentos efetivos para resolver os problemas. Ele pediu documentos que comprovem os investimentos realizados e um plano de ação claro para solucionar as questões enfrentadas pela população.

A deputada Dra. Zeli (UB) destacou que a realidade apresentada na audiência reflete o que ela observa em sua região de representação. Ela ressaltou que as pessoas procuram os deputados em busca de soluções para os problemas causados pelas constantes quedas de energia e enfatizou a importância de garantir um fornecimento de energia estável, especialmente em situações críticas, como cirurgias em hospitais.

Já Leandro Sena (Republicanos), vereador por Goiânia, fez um depoimento destacando as ações realizadas na Câmara Municipal de Goiânia para buscar soluções para os problemas no fornecimento de energia elétrica. Ele expressou preocupação com a falta de energia em serviços essenciais, como saúde e educação, e pediu uma resposta clara e objetiva da Equatorial Goiás para resolver definitivamente os problemas enfrentados pela população.

O deputado Talles Barreto (UB) ressaltou a importância do encontro para discutir o tema. Ele fez um breve histórico sobre a situação da energia elétrica no Estado, mencionando a passagem da Celg para a Equatorial. Talles enfatizou que a rede de energia em Goiás está comprometida, e a Equatorial tem trabalhado para melhorar a situação. No entanto, ele expressou o sentimento de insatisfação da população com os constantes problemas no fornecimento de energia, especialmente em relação à nova forma de distribuição que deixa áreas sem energia enquanto outras continuam funcionando. O deputado fez perguntas sobre investimentos em transmissão e pediu um prognóstico das redes de transmissão, buscando soluções de curto, médio e longo prazo.

Já o deputado Paulo Cezar (PL) abordou a necessidade de planejamento de curto e longo prazo para resolver os problemas de energia em Goiás. Ele destacou que sente saudade da época da Celg, mencionando que muitos, como ele, hoje sentem falta da empresa estatal. O deputado fez uma proposta para viabilizar um planejamento em conjunto com a Equatorial para resolver os problemas de fornecimento de energia e enfatizou a importância de resolver questões emergenciais, como o desligamento das chaves em situações de chuva, para evitar transtornos aos consumidores.

Deliberações finais

Ao final do encontro, a palavra retornou ao presidente da companhia para os esclarecimentos e deliberações finais. Lener Jayme reforçou a transparência da empresa ao disponibilizar um planejamento detalhado de obras e investimentos até dezembro de 2024 e ressaltou que a Equatorial Goiás está empenhada em resolver os problemas relacionados à rede elétrica do Estado e está aberta à colaboração com os municípios.

Em relação aos questionamentos sobre a falta de energia, o presidente da Equatorial Goiás esclareceu que a empresa não nega a existência de problemas, mas que está comprometida em solucioná-los. Ele destacou a importância da parceria com os municípios e mencionou mutirões que já foram realizados em várias localidades para melhorar o fornecimento de energia.

Sobre a questão da renovação de ativos, Lener Jayme apresentou dados que contradizem a afirmação de que não houve investimentos na infraestrutura da empresa. Ele mostrou que houve investimentos significativos na renovação de ativos e na melhoria da rede elétrica.

O presidente da Equatorial Goiás enfatizou a importância de compreender que a empresa atual não tem responsabilidade pelos problemas do passado, mas está comprometida em reconstruir a infraestrutura elétrica do Estado. Ele destacou a necessidade de reconstruir 31% da base de ativos que se encontra em estado de sucateamento.

Lener Jayme também abordou a questão das equipes de trabalho, explicando que a empresa não retirou equipes de campo, mas sim realocou profissionais em diferentes regiões de acordo com as necessidades. Ele assegurou que a qualidade do serviço prestado é uma prioridade e que a Equatorial Goiás está comprometida em manter e melhorar o atendimento.

Para finalizar, o presidente da Equatorial Goiás se comprometeu a analisar as demandas específicas apresentadas pelos deputados e reforçou a disposição da empresa em trabalhar em conjunto com as autoridades e a sociedade para resolver os desafios relacionados ao fornecimento de energia elétrica em Goiás. 

Agência Assembleia de Notícias
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