Fred Rodrigues questiona falas consideradas racistas e critica Reforma Tributária, na Ordem do Dia
Em discurso durante a Ordem do Dia, da sessão ordinária híbrida desta quinta-feira, 9, o deputado Fred Rodrigues (DC) questionou interpretações relacionadas ao racismo no Brasil. O parlamentar citou, como exemplo, falas do comentarista Marcelo Lins, em um programa da GloboNews, onde foi dito que o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, seria racista por “beber um copo de leite”, durante live.
Outro exemplo dado por Rodrigues foi com relação à recente fala da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmando que a expressão “buraco negro” é racista. “Que afetação mental é essa?”, ponderou o deputado.
Na oportunidade, Fred Rodrigues também relembrou o dia em que Bolsonaro visitou a Alego para receber o Título de Cidadania Goiana. O parlamentar afirmou que a cerimônia foi iniciada com o plenário vazio, em função da triagem que estava sendo feita pela Polícia Legislativa, com a ressalva de se tratar de um procedimento comum.
O parlamentar frisou que, em seguida, foi feita a liberação do público, de forma pacífica, “sem gritar ou desrespeitar” outros deputados, ao traçar uma comparação com a atitude do colega Mauro Rubem (PT). “A Casa é do povo, mas, para entrar aqui dentro, há protocolos de segurança”, enfatizou.
Em um segundo momento, na discussão de matérias, o deputado discursou novamente, e apontou o que considera serem pontos negativos da Reforma Tributária para o Estado de Goiás.
“Por muitas vezes, o governador Ronaldo Caiado (UB) nos informou a respeito de como a Reforma Tributária seria ruim para o Estado. Concordo bastante com ele, quando diz que ela acaba criando um comitê onde Goiás simplesmente vai receber uma ‘mesada’”, ponderou. O parlamentar afirmou tratar-se de algo que acaba tornando o Estado “ainda menos competitivo e menos interessante para o cenário mundial".
Ao expor o print de uma notícia em que lê-se que “o Brasil está prestes a ter o maior imposto do mundo”, Rodrigues salientou que a Reforma Tributária “conseguiu aumentar ainda mais os nossos impostos, sem garantia nenhuma de retorno”.