Goiás pode ganhar Dia Estadual da Diálise. A proposta é de autoria da deputada Rosângela Rezende
A diminuição da capacidade funcional dos rins leva, em fases avançadas, à necessidade de terapia renal substitutiva, isto é, diálise ou hemodiálise. De acordo com a edição mais recente do Censo Brasileiro de Diálise, há cerca de 153.831 mil pacientes em tratamento no País, número que tem crescido com o passar dos anos.
Para promover a conscientização sobre doenças renais e prevenção de seu agravamento, fatores de risco e comorbidades, Rosângela Rezende (Agir) sugere instituir, na última quinta-feira de agosto, o Dia Estadual da Diálise. A proposta, protocolada sob o nº 11538/24, tramita na Casa de Leis goiana e será encaminhada para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
A estimativa do Ministério da Saúde é que mais de dez milhões de pessoas sofram de doença renal crônica no Brasil. A condição pode levar à insuficiência renal, que resulta na perda de capacidade de funcionamento dos rins. Esses órgãos são os responsáveis por, entre outras funções vitais, limpar todas as impurezas e as toxinas do corpo.
“Apesar de a doença renal crônica por vezes ser assintomática, é imprescindível chamar a atenção para os diversos fatores de risco que precisam ser objeto de cuidado por parte das pessoas”, explica a deputada, na justificativa. Entre as condições estão diabetes, hipertensão, obesidade, tabagismo e doenças circulatórias.
Os tratamentos dialíticos, via de regra, são feitos principalmente por unidades conveniadas ou contratadas do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Rosângela Rezende, a remuneração oferecida atualmente não é compatível com o custo real dos procedimentos, aspecto que também pode ser abordado durante a data proposta.