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Julho Verde alerta para o câncer de cabeça e pescoço; campanha teve origem a partir de projeto de lei de Gustavo Sebba

04 de Julho de 2024 às 16:00
Crédito: Sérgio Rocha
Julho Verde alerta para o câncer de cabeça e pescoço; campanha teve origem a partir de projeto de lei de Gustavo Sebba
Iluminação verde na fachada da Assembleia Legislativa

Por iniciativa do presidente da Comissão da Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, deputado Gustavo Sebba (PSDB), foi instituído em Goiás, por meio da Lei Estadual nº 21.957, o Mês Estadual Julho Verde, que deve ser dedicado à conscientização, prevenção e combate ao câncer de cabeça e pescoço buscando alertar e promover debates sobre a temática. O intuito é disseminar informações sobre os riscos, danos, formas de prevenção, causas de desenvolvimento e outras informações relevantes relacionadas à doença. 

A lei foi sancionada pelo Executivo em maio do ano passado (projeto original 6060/21). Em justificativa, o parlamentar explicou que os diversos tipos de câncer, que afetam cabeça e pescoço, representam a segunda causa de morte por doenças no Brasil, ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares. Sebba ressalta que a doença é, frequentemente, descoberta tardiamente e o tratamento é caro e complexo, sendo necessário o acompanhamento de equipe multiprofissional composta de médicos clínicos especializados, cirurgiões, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos e psiquiatras.  

O legislador ressalta que a Campanha Julho Verde visa a difundir informação para que a prevenção seja efetiva, já que os casos descobertos mais tarde trazem várias consequências com prognósticos muito piores. “Temos vários fatores de riscos, mas diria que o principal deles é a desinformação que faz com que a população busque o atendimento médico de forma tardia. A Assembleia, que é a caixa de ressonância do povo goiano, traz essa divulgação do que são sinais de alerta, de sintomas, para que a população saiba prevenir a doença”, afirmou Sebba. 

Por conta disso, para trazer esse alerta para o câncer de cabeça e pescoço, a fachada do Palácio Maguito Vilela Casa está iluminada de verde desde o primeiro dia de julho. Ao longo do mês, a Comissão de Saúde realizará algumas atividades alusivas ao tema.

Câncer de cabeça e pescoço

Estima-se que o diagnóstico tardio ocorra em mais de 60% dos casos, causando uma perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento, na maioria dos casos com o comprometimento da fala e outras sequelas funcionais e psicológicas. Por isso, é fundamental realizar o diagnóstico precoce, pois, dessa forma, a chance de cura chega a 90% dos casos, preservando toda a estrutura e função do órgão afetado pela doença. Já nos casos de lesões mais avançadas, os pacientes mutilados perdem as funções desse órgão, restringindo suas atividades e comprometendo a qualidade de vida.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, as infecções por HPV, a má higiene bucal, a exposição a substâncias tóxicas e exposição à radiação, podem aumentar a chance de desenvolver a doença. Por isso, o paciente precisa ficar atento aos sinais que aparecem no corpo, como, por exemplo, ferida na língua que não cicatriza, rouquidão permanente, dificuldade para engolir, dor constante no ouvido, nódulo no pescoço. Os sinais e sintomas do câncer de cabeça e pescoço variam de acordo com a região afetada. 

É sempre importante procurar um médico especialista ao notar alterações como manchas brancas ou avermelhadas na boca, que podem ser acompanhadas de dor e sangramento; feridas na boca que não cicatrizam; nódulo no pescoço, que pode ser sentido ao apalpar; rouquidão e/ou alteração na voz por mais de 15 dias; dor de garganta que persiste mesmo com medicamentos; tosse persistente; dor ou dificuldade para engolir e/ou respirar; dor no ouvido e dor de cabeça.

Agência Assembleia de Notícias
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