Durante as discussões constantes da Ordem do Dia desta quinta-feira, 1º, o deputado Amauri Ribeiro (UB) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para discorrer sobre as eleições presidenciais da Venezuela, ocorridas no dia 28 de julho, domingo passado.

O deputado comparou o processo eleitoral venezuelano com o brasileiro e afirmou ver semelhança entre as eleições presidenciais dos dois países. “O que vem acontecendo lá me parece bem semelhante ao que aconteceu no Brasil (em outubro de 2022): uma revolta onde a maioria da população não vê como isso pôde acontecer”, argumentou.

“Não é uma eleição, é a reeleição de um ditador, de um presidente que vem matando seu povo”, afirmou Ribeiro comparando os números eleitorais dos países vizinhos. Ao comentar a postura do presidente Lula (PT) diante do cenário eleitoral venezuelano, ele citou as mortes durante os protestos e prisões de opositores de Nicolas Maduro.

Amauri Ribeiro traçou um paralelo entre os atos que ocorrem na Venezuela com os atos antidemocráticos do 8 de janeiro, no Brasil. “Nós ainda temos patriotas presos. Alguns cometeram vandalismo, outros não fizeram nada”, comentou.

Em seguida, o parlamentar exibiu um vídeo de uma manifestante solicitando que a guarda nacional venezuelana abaixe as armas durante os protestos. María Corina, que aparece no vídeo, é opositora ao regime de Maduro e foi barrada como candidata. Amauri comparou a inelegibilidade de Corina com o cenário brasileiro e citou a falta de transparência nas eleições venezuelanas. “Mas aqui no Brasil a eleição foi normal”, ironizou.

Por fim, Ribeiro reafirmou seu repúdio aos episódios de violência e classificou o ocorrido na Venezuela como “uma vergonha para o mundo”.