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Nesta terça-feira, 13, Bia de Lima fala sobre educação no Programa Visão da Política, na TV Assembleia Legislativa

13 de Agosto de 2024 às 14:30
Crédito: Maykon Cardoso
Nesta terça-feira, 13, Bia de Lima fala sobre educação no Programa Visão da Política, na TV Assembleia Legislativa
Entrevista com a deputada Bia de Lima

Nesta terça-feira, 13, os telespectadores da TV Assembleia Legislativa vão conferir a entrevista com a deputada Bia de Lima (PT), no Programa Visão da Política. A parlamentar é professora há mais de 30 anos e adotou a educação como principal bandeira política. Ela discorre, durante a reportagem, sobre a reforma do Novo Ensino Médio em 2024, a possibilidade da inclusão do ensino técnico, ao final do 3º ano, e a inserção das matérias optativas de educação financeira, sociologia e filosofia em Goiás.

A parlamentar lembrou que, após várias audiências públicas em 2023 e 2024 com entidades que congregam a educação e o desenvolvimento da sociedade em Goiás, conseguiu encaminhar ao Ministério da Educação (MEC) sugestões de Goiás para contribuir nas mudanças do Novo Ensino Médio, e boa parte dessas propostas foi apensada.

“Conseguimos fazer algumas mudanças que gostaríamos, outras nem tanto. Essas propostas acabaram culminando numa última que foi aprovada pela Câmara Federal e Senado e, agora, recentemente, no mês passado, o presidente Lula sancionou, apensando as nossas preocupações, fazendo as mudanças que a gente queria”, afirmou Bia.

“O MEC considerou mudanças, como carga horária e novos currículos nas matérias, não só de português e matemática, como também de geografia, história, sociologia, filosofia: disciplinas que melhoram na formação plena para a vida”, explicou a deputada.

Com relação à preparação dos jovens para o mercado de trabalho, a legisladora informou que tem mobilizado vários encontros com autoridades da área para desenvolver projetos de implementação do ensino técnico ao recém-formado. “Se o estudante souber que, ao final da sua formação no Ensino Médio, ele pode fazer um curso profissionalizante, muita gente irá conseguir sair já com uma profissão”, atestou.

Para ela, as entidades da Educação serem divididas em várias secretarias, ao invés de uma só, dificulta o acesso do aluno aos cursos profissionalizantes. Ela lembra que o Novo Ensino Médio é desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), o ensino profissionalizante, pela Secretaria da Retomada (Retomada), e o ensino técnico pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). "Essa divisão acaba deixando afastada a clareza de todas as possibilidades que o aluno tem”, esclareceu.

Ao longo dos anos, muitos alunos acabam abandonando os estudos para se aventurarem no mercado de trabalho, a fim de ajudar suas famílias ou por outras razões. Pensando nisso, o MEC lançou, em Goiás, o Programa Pé-de-Meia, para evitar a evasão dos jovens das escolas. “O Programa Pé-de-Meia é para eliminar o número altíssimo de jovens e adolescentes que deixam de continuar seus estudos para procurar o mercado de trabalho. Nele, é ofertada uma bolsa de 200 reais todos os meses, podendo ser uma poupança, até o final do terceiro ano do ensino médio, de até R$ 9,2 mil”, ressaltou Bia. 

Sobre a forma de entrega do ensino público em Goiás, legitimamente presencial, a parlamentar criticou a disponibilização do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), criado para atender às pessoas que não conseguiram terminar seus estudos no ensino médio, na modalidade de curso pela educação à distância, chamado de EJA Tec. “Como professora que sou, sei o quanto é importante o curso presencial. Se presencial o aluno não vai tão bem, por falta de disciplina, imagina à distância?”, reiterou.

Outra crítica de Lima é a respeito da veracidade sobre o rankeamento divulgado pelo Governo de Goiás, onde coloca Goiás em segundo lugar, em 2021, pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Segundo ela, os indicadores não refletem a realidade do Ensino Médio do Estado. 

Numa breve avaliação sobre a pesquisa do Ideb, a deputada questiona: “Como é a avaliação para estar em primeiro lugar no Ideb? Não ter repetência e não ter evasão? Motivos esses que levou a Seduc a tirar da avaliação os estudantes do ensino regular noturno, dizendo que eles não estavam preparados”. Ela afirmou, ainda, que o pessoal do EJA também não participa da pesquisa.

Bia de Lima falou sobre esses temas e muito mais no Programa Visão da Política, que será apresentado após a sessão plenária do Legislativo goiano, nesta terça-feira, 13, na TV Assembleia Legislativa, pelos canais 3.2 (TV aberta), 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, no site oficial do Parlamento estadual e no canal do Youtube.

Agência Assembleia de Notícias
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