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Há 25 anos, a escritora Yêda Schmaltz recebia, em sessão solene, o Título de Cidadania Goiana na Assembleia Legislativa

19 de Agosto de 2024 às 14:55
Crédito: restauração Sérgio Rocha
Há 25 anos, a escritora Yêda Schmaltz recebia, em sessão solene, o Título de Cidadania Goiana na Assembleia Legislativa
Yêda Oscarlina Schmaltz

Há 25 anos, mais precisamente em agosto de 1999, era aprovada pelo Parlamento goiano a concessão do Título de Cidadania Goiana à escritora Yêda Oscarlina Schmaltz. A matéria, aprovada em dois turnos pelos deputados estaduais, deu origem à Lei nº 13.486, de 20 de agosto de 1999, sancionada pelo então governador Marconi Perillo (PSDB). Yêda recebeu a homenagem, em Goiânia, em setembro do mesmo ano. Quase quatro anos depois, em maio de 2003, ela morreu em São Paulo (SP).

Natural de Tejipió (PE), nascida em 8 de novembro de 1941, a poetisa Yêda Schmaltz era filha de um goiano e de uma mineira, neta de um poeta brasileiro e de um arquiteto alemão. Passou quase toda a sua vida em Goiás.

Bacharel em letras vernáculas e direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), foi professora nas áreas de teoria literária, na Universidade Católica de Goiás. Também lecionou estética, história da arte e sociologia da arte na UFG, no então Instituto de Artes.

Ao longo de sua carreira, recebeu incontáveis títulos, medalhas, diplomas, e distinções por seu trabalho artístico, assim como inumeráveis prêmios literários: de melhor livro de poesia de 1985 pela Associação Paulista de Críticos de Arte ("Baco e Anas Brasileiras"); Remington de prosa e poesia, no Rio de Janeiro, em 1980; Simon Bolivar, em Fondi, Itália, em 1998; Itanhangá de poesia, em 1985; Hugo de Carvalho Ramos, em edições entre 1973 e 1995; no IV Concurso Nacional de Literatura da Fundação Cultural de Goiás, em 1979; no concurso José Décio Filho, em Goiás, em 1990; BEG de Literatura, em Goiás, em 1996 e em 1997; Cora Coralina, em Goiás, em 1996; entre outros.

Colaborou com inúmeros jornais e revistas literárias de todo o País, nas últimas três décadas. Editou o suplemento cultural do jornal Diário da Manhã durante dois anos, na década de 1980, e novamente por quatro meses no ano de 1996.

Na direção do Instituto Goiano do Livro, promoveu sua reestruturação, criou um conselho editorial e inúmeras coleções literárias para a publicação de autores goianos e nacionais. Artista plástica, chegou a realizar três exposições individuais, participando de algumas coletivas e salões, além de receber alguns prêmios na área, como o Novos Valores do Programa Cultural da Casagrande Galeria de Arte, da Fundação Jaime Câmara.

Membro-fundadora do Grupo de Escritores Novos (GEN), pertenceu, ainda, aos quadros da Associação dos Escritores de Goiás, da qual participou da fundação. Foi integrante do Conselho do Instituto de Pesquisas e Estudos Históricos do Brasil Central e também atuou na Diretoria da União Brasileira de Escritores, Seção de Goiás, como conselheira.

Agência Assembleia de Notícias
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