Único a se pronunciar no Pequeno Expediente desta quinta-feira, 15, o deputado Clécio Alves (Republicanos) subiu à tribuna da Alego para discutir a repercussão de um vídeo que circula na internet, em que o parlamentar se reúne com funcionários da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

O parlamentar reproduziu um áudio em que questionamentos são direcionados a ele sobre o ocorrido. De acordo com o deputado, o encontro foi solicitado por trabalhadores da empresa, que o convocaram para esclarecer sobre um suposto aliciamento por parte de um candidato a vereador em Goiânia.

Clécio afirmou que as referidas promessas de gratificação a quem votar nesse candidato, além de irregulares, são insustentáveis, posto que os cargos de direção não serão os mesmos e não há garantia alguma que tais benefícios irão se manter.

Para o republicano, esse tipo de abordagem já ocorreu em tempos anteriores. “Faça a análise de olhar para trás, candidato que usa desse subterfúgio só tem um interesse: usar o trabalhador da Comurg para ganhar voto e depois descartar”, explicou.

Alves afirmou, ainda, que o referido vídeo será encaminhado ao Ministério Público, além da solicitação de acompanhamento da distribuição dessas gratificações na Comurg nos períodos de pré e pós-eleições para fiscalização.

Em um segundo momento, o deputado retornou à tribuna para complementar seu posicionamento. Ele relembrou seu histórico político em Goiânia e condenou a prática de compra de votos, como na discussão em pauta.

Por fim, Clécio Alves se dirigiu a candidatos com tal postura. “A resposta virá dia 6 de outubro, quando abrirem as urnas. Aí, você vai ver como é que faz política, como se elege”, arrematou.