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Dia do Bancário é celebrado em sessão solene na Assembleia Legislativa, por iniciativa de Bruno Peixoto

20 de Agosto de 2024 às 07:00
Crédito: Will Rosa
Dia do Bancário é celebrado em sessão solene na Assembleia Legislativa, por iniciativa de Bruno Peixoto
Sessão solene em homenagem ao Dia do Bancário

Comemorado no dia 28 de agosto, o Dia do Bancário foi celebrado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em sessão solene para homenagem a nove integrantes da categoria com a entrega da Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. A solenidade foi proposta pelo deputado Bruno Peixoto (UB) em reconhecimento ao trabalho, dedicação e esforço dos bancários, que contribuem para o desenvolvimento do Estado.

Por problemas de agenda do propositor da homenagem, a sessão foi conduzida pelo deputado Ricardo Quirino (Republicanos), que teve ao seu lado, na mesa diretiva: o diretor parlamentar adjunto da Alego, Rubens Bueno Sardinha; o chefe de gabinete de Bruno Peixoto, Rafael Moura; e os bancários Priscila de Lima Costa Aidar e Iury Vicente Borges Camozzi.

Rafael Moura foi o primeiro a fazer uso da palavra. Ele pontuou que estava feliz por receber, na Casa do Povo, uma categoria que enfrenta muitas dificuldades, como as pressões diárias próprias da profissão. E afirmou que, apesar das adversidades, os profissionais têm uma grande capacidade e inteligência, por isso são merecedores do reconhecimento. “O deputado (Bruno Peixoto) se sente muito honrado em poder, em uma forma de prestigiá-los, dar essa homenagem, que é a Medalha Pedro Ludovico, honraria concedida pelo Poder Legislativo estadual. Nada mais que justo e merecido por vocês.”

O deputado Ricardo Quirino sublinhou a importância da homenagem feita pelo Parlamento, que segundo ele pode parecer um ato simples, mas tem grande relevância. “Quando essa Casa de Leis homenageia uma classe, homenageia uma pessoa, entrega uma medalha, ratifica um cidadão de fora, que tem serviços prestados para que seja um cidadão goiano, entendo que é uma forma do Legislativo agradecer e curvar-se diante daqueles que são, segundo o texto constitucional, detentores do verdadeiro poder, que é a população, o povo. Sintam-se imensamente honrados com essa homenagem.”

Na sequência da solenidade, os homenageados da noite receberam a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. Foram reconhecidos os bancários Cristiane Bernardes de Araújo, Isadora Lemes de Magela Santos, Iury Vicente Borges Camozzi, João Fernandes Canedo Filho, Leiva de Bessa Oliveira, Lidiane Cássia Batista de Sousa, Michele Tatiane Lucena Teodoro, Priscila de Lima Costa Aidar e Sania Roberta Silva.

Após a entrega das honrarias, Iury Camozzi fez uso da palavra. O profissional sublinhou que o evento da noite também era um momento para se refletir sobre o papel crucial que os bancários exercem no desenvolvimento econômico e social do país. Ele disse que, a despeito das dificuldades, os profissionais homenageados transformam desafios em oportunidades e promovem progresso e prosperidade.

Iury falou do orgulho de ser goiano e receber a homenagem. “Estar aqui diante dos meus conterrâneos em uma Casa que representa o coração do nosso Estado é uma honra imensa. Nossa terra é rica em cultura, história e, principalmente, em pessoas trabalhadoras, como nós, bancários, que dedicam suas vidas ao bem-estar da nossa comunidade.”  

O profissional afirmou que o setor bancário é um dos pilares da sociedade, já que facilita o progresso, oferecendo suporte financeiro a milhões de pessoas, empresas e iniciativas que impulsionam a economia. “Quando usados de forma ética e responsável, os bancos se tornam instrumentos poderosos de prosperidade, permitindo acesso ao crédito, viabilizando investimentos e ajudando a tornar sonhos em realidade. E a nossa missão, como funcionários, envolve o zelo com o dinheiro dos outros, uma verdadeira bênção de Deus.”

Por último, Priscila de Lima Costa Aidar fez um breve discurso. Ela agradeceu a homenagem recebida e reafirmou o que o colega disse a respeito da classe bancária. “Sem nós, sem os bancários, nós não teríamos uma sociedade rodando, porque é através dos nossos serviços, de assessoria, tanto para crédito, quanto para recursos, que nós movimentamos o sistema financeiro.”

A data

A celebração do Dia do Bancário remete a um momento histórico de extrema importância para esses profissionais no país. Em 28 de agosto de 1951, o Sindicato de Bancários de São Paulo entrou em greve após receber uma proposta de reajuste salarial insignificante do governo. Os profissionais pediam 40% de reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Vários outros sindicatos pelo País afora aderiram à greve, mas não aguentaram a pressão e acabaram por aceitar as propostas do governo, que estavam bem abaixo da média solicitada pela classe bancária.

Apenas em São Paulo, os trabalhadores resistiram às pressões e, em 5 de novembro, após 69 dias em greve, os trabalhadores conseguiram um reajuste de 31% no salário. Apesar da vitória, a categoria passou a ser perseguida após o fim do movimento. Muitos bancários perderam seus empregos e foram alvo de represálias.

Treze anos depois, em 1964, por força da lei 4.368, o 28 de agosto, data do início da greve, em 1951, foi instituído como o Dia do Bancário.

Agência Assembleia de Notícias
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