É preciso empatia, respeito e dignidade no trato com os educadores. Essa é a essência da fala de representantes da Secretaria de Educação de Goiânia (SME) e Secretaria de Estado da Educação (Seduc), na audiência pública que está sendo realizada na manhã desta terça-feira, 27, no auditório 2 da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), para discutir a violência contra os profissionais de educação.

A gerente de Saúde e Segurança de Trabalho dos Profissionais da pasta municipal, Márcia Sriedrich, explicou como o órgão tem atuado em defesa da categoria. “Atualmente o município tem 14 mil servidores efetivos que atuam na educação e cerca de 6 mil que trabalham por meio de contratos. Desses, 1.544 estão licenciados, alguns deles estão em processo de reabilitação, quando verificamos se eles podem voltar a atua e onde esse profissional será realocado de maneira respeitosa, para que exerça a função com dignidade e respeito.”

Na sequência, a assistente social da Seduc, Eliane Pereira Costa, reforçou a importância de enfrentar todas as formas de violência, especialmente dentro das unidades escolares, destacando o papel crucial dos professores na formação dos cidadãos. Ela explanou sobre o trabalho realizado para apoiar professores que enfrentam desafios de saúde e destacou que existe uma equipe multiprofissional que acompanha os educadores, oferecendo suporte até seu restabelecimento completo e, em casos necessários, encaminhando-os para readaptação em outras funções.

Eliane reforçou a necessidade de empatia e respeito no ambiente escolar, afirmando que, ao entender o lugar do outro e agir com solidariedade, é possível construir uma sociedade mais democrática e igualitária.

A audiência pública está em curso no auditório 2, por iniciativa da deputada Bia de Lima (PT), presidente da Comissão de Educação da Casa de Leis.