Os distúrbios do sono foram abordados nesta 3ª-feira, na Alego, numa palestra realizada por médicos da Casa
A Diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou, na manhã desta terça-feira, 27, palestra sobre a importância do sono e os riscos que uma noite mal dormida pode ocasionar na fisiologia humana. A palestra ocorreu no auditório 1 e foi ministrada pelos médicos Mariana Melo e Guilherme Melo.
A médica ginecologista da Assembleia Legislativa de Goiás, Mariana Melo, abriu a palestra abordando os principais problemas relacionados à insônia nas mulheres e como a incidência dos casos surgem no período do climatério e menopausa, sobretudo pelos aumentos nos níveis hormonais. Após a explanação, o médico neurologista Guilherme Melo aprofundou nos impactos que a falta de sono pode ocasionar no corpo humano.
“Dormir é importante e necessário. Todo o arcabouço de sistema do corpo humano é regulado durante o sono. Então, um sono desregulado bagunça, também, outros sistemas e funcionamento do nosso organismo, como o sistema respiratório, digestivo, arterial e hormonal”, destacou. O profissional explicou, ainda, que o sono é dividido em estágios e por isso chamou atenção para a importância de se dormir entre 7 e 8 horas diárias, mas apontou que existem especificidades. “O ideal é que os adultos durmam em média 8 horas por dia. Mas isso não é uma regra. Existem adultos que se satisfazem e se sentem descansados com 5 horas de sono. Por isso é importante a realização de exames, para definir as características específicas”, afirmou.
Outro ponto de destaque que o neurologista ressaltou foi quanto aos distúrbios do sono que podem levam a um quadro de insônia, como apneia, síndrome das pernas inquietas, bruxismo, sonambulismo e ansiedade. “A insônia é caracterizada pela dificuldade em adormecer ou se manter em sono profundo por um período superior a três meses, com incidência de ao menos três noites por semana. E muitos casos de insônia são decorrentes de outro problema prevalente, como apneia ”.
Por fim, Guilherme Melo apontou que os tratamentos para a insônia podem ser naturais, focados em meditações e higiene do sono, com uso de colchões especiais ou, ainda, através de medicamentos como antidepressivos, zolpidem e melatonina.