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Homenageados pontuam atuação dos jovens em Goiás

30 de Agosto de 2024 às 10:40

A defensora pública Débora Vidal discursou em sessão solene em homenagem ao Dia da Juventude, de autoria da deputada Bia de Lima (PT), e afirmou que a parlamentar vem desenvolvendo um grande trabalho em conjunto com a Defensoria Pública do Estado.

Débora desafiou os estudantes presentes a trazerem ideias de projetos a favor dos estudantes, que possam ser desenvolvidos pela Defensoria, tanto na área do esporte, saúde, lazer e educação. “Vocês podem contar com a Defensoria Pública e comigo a todo momento, podem nos contactar presencialmente ou nas redes sociais, estamos inclinados a trabalharmos juntos em prol da juventude”.

Ao falar em nome dos homenageados, o secretário municipal da Juventude do município de Uruaçu, Jean Paulo Ribeiros dos Anjos endossou a fala da deputada Bia de Lima e afirmou que a juventude é um instrumento de mudança para melhorar a sociedade. Assim, ele destacou a importância de fortalecer as políticas públicas voltadas para a juventude, sobretudo nas regiões do interior.

“As políticas públicas de juventude chegam primeiro nas regiões metropolitanas e raramente chegam nas cidades do interior. Mas é notório e reconhecida a quantidade de políticas públicas que estão em desenvolvimento pelo Governo Federal, mesmo que o caminho seja longo. É preciso fortalecer o sistema da juventude no interior e precisamos da ajuda dos parlamentares dessa casa, e do Congresso Nacional, de modo a implantarmos as leis como ela existem no estatuto da juventude”, encerrou.

 A DJ e produtora de baile black, Iara Kevene Pereiri Patrocínio, destacou a importância do evento, que busca dar visibilidade à cultura negra e enfrentar o preconceito racial e o sexismo.

Ela explicou que os bailes Black surgiram em Goiânia no ano de 2022, mas que sempre enfrentou dificuldades em encontrar espaços para realização. "Foi quando decidimos inserir o movimento de militância dentro de uma festa, para que as pessoas percebam que estamos realmente fazendo a diferença", afirmou.

A organizadora enfatizou que a produção do evento é majoritariamente composta por mulheres negras, que também enfrentam desafios relacionados ao sexismo. "Mulheres à frente da cultura ou de qualquer outro posto enfrentam retaliação e preconceito".

A DJ afirmou, no entanto, que o evento continua a crescer, ainda que lentamente, promovendo um espaço onde todos possam se sentir confortáveis, expressar-se livremente e celebrar sua identidade.

Ela convidou o público a participar das próximas edições do Baile Black, um evento que permite às pessoas se reconhecerem na música, na arte e na cultura, além de celebrar a liberdade de expressão. "O Baile Black é uma forma de aquilombar, de reler nossa história e nossa cultura. Agradeço a todos que apoiam a iniciativa e contribuem para o sucesso do evento”, concluiu.

Agência Assembleia de Notícias
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