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Issy Quinan quer instituir o Dia do Adventismo no calendário oficial de Goiás

06 de Setembro de 2024 às 12:44

O deputado Issy Quinan (MDB) propôs por meio do projeto de lei nº 18541/24 a instituição do Dia Estadual do Adventismo, a ser comemorado no dia 29 de novembro. Essa proposta também integra a data ao Calendário Cívico, Cultural e Turístico de Goiás.

Segundo o propositor, a igreja adventista tem desenvolvido inúmeros projetos sociais como o “Quebrando o Silêncio”, realizado nas escolas para combater o abuso infantil em parceira com a Secretaria de Educação; “Clube de Aventureiros e Desbravadores”, que ensina valores às crianças por meio de atividades periódicas e regulares; “Ações Sociais” com distribuição de alimentos para instituições filantrópicas; “Projeto Ame Mais”, em parceria com a Secretaria de Educação, que acolhe pessoas com deficiência física; “Programas para Deixar de Fumar”, em parceria com a Secretaria de Saúde; e o “Programa de Doação de Sangue”, levando o Hemocentro, dentre outros, para o município de Pires do Rio.

O legislador ressaltou que considerando a fé, devoção e a expressividade da comunidade Adventista, sua importância merece ser reconhecida a nível estadual. A data escolhida é em virtude da celebração dos 100 anos de fundação da igreja, ocorrida em 29 de novembro de 1924.

Adventismo

A história do Adventismo, em Goiás, iniciou na data de 29 de novembro de 1924, no município de Pires do Rio, com os batismos de Jaulino Marques e Eudóxio Mamede.

De acordo com a proposta, esse movimento religioso cristão protestante foi iniciado no século XIX, dentro do contexto do Segundo Grande Reavivamento dos Estados Unidos, que salienta a crença na iminente segunda vinda de Jesus à Terra.

Possuindo grande correspondência com os ensinamentos tradicionais cristãos, a teologia adventista cultua a trindade, a concepção virginal de Jesus, seu batismo e milagres literais, sua vida e ministério sem pecados, seu sacrifício substituto na cruz, sua ressurreição, ascensão e segunda vinda, o juízo final e a ressurreição dos mortos.

Além disso, sustenta vários ensinamentos dos protestantes tradicionais como o sola scriptura, a infalibilidade bíblica, a justificação pela fé, e a salvação por meio da graça. Praticam as ordenanças do lava-pés, da santa ceia e do batismo por imersão.

O projeto de lei está sendo analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde foi distribuído para relatoria do deputado Lincoln Tejota (UB).

Agência Assembleia de Notícias
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