Da tribuna, Bia de Lima comenta audiência pública sobre o Ipasgo Saúde e rejeição de nome para o Conselho de Educação
Em sua fala na primeira sessão ordinária de setembro, a deputada Bia de Lima (PT) abordou as discussões sobre o Ipasgo Saúde. Nesta terça-feira, 3, a parlamentar participou da audiência pública realizada na Alego sobre as recentes mudanças operacionais do instituto. Bia atribuiu as dificuldades percebidas pelo Ipasgo Saúde hoje à mudança, aprovada recentemente pelo Parlamento, para o regime jurídico privado. “O resultado, infelizmente, tem gerado preocupações cada vez maiores”, apontou.
A petista citou a atuação de servidores em diversos órgãos e entidades afetados por essa mudança, que vincula o Ipasgo Saúde a regramentos da Agência Nacional de Saúde (ANS). Na perspectiva da parlamentar, a legislação pertinente à ANS afeta a situação desses servidores, anteriormente beneficiados por convênios junto ao instituto.
“Como é que a gente vai resolver o problema dessas e de outras pessoas? Haverá uma série de mudanças no plano do Ipasgo com o objetivo de adesão a novos planos. As regras serão outras e o plano, com certeza, mais caro”, questionou Bia de Lima.
A legisladora seguiu com questionamentos em relação ao regramento da ANS, alegando dificuldades de adaptação dos valores aos beneficiários. Ela apontou, ainda, a falta de clareza nas propostas de financiamento por parte do Governo para a pauta.
Outro ponto elencado pela deputada foram os convênios entre Ipasgo Saúde e prefeituras que, na visão dela, tendem a ser afetados após o período eleitoral. “A situação me preocupa. Precisamos nos atentarmos para o plano de saúde, que não é do Governo, é dos servidores públicos. Quem paga a conta somos nós e queremos um plano à altura e contento de todos”, afirmou.
Ao fim de seu pronunciamento, Bia de Lima registrou seu descontentamento quanto à rejeição da indicação da diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, Lueli Nogueira Duarte da Silva, para a composição do Conselho Estadual de Educação. Para a deputada, o caso foi tratado por um viés ideológico. “Ninguém poderia ter um nome melhor do que o da professora Lueli”, lamentou.