Profissionais da psicologia falam sobre a profissão e a homenagem desta manhã
Durante a sessão solene em homenagem ao Dia do Psicólogo, proposta por iniciativa do deputado Charles Bento (MDB) e presidida pelo deputado Coronel Adailton (Solidariedade), o coordenador do curso de psicologia da Universidade Federal de Catalão, o psicólogo Gleiber Couto Santos, subiu à tribuna para falar sobre a profissão.
Ele disse que “apesar de toda a adversidade do exercício profissional, a dimensão da saúde mental une todos os colegas. Ao longo da carreira, ocorre uma lapidação em todos aqueles que buscam cuidar do outro, essa é uma dimensão que unifica os profissionais. É um grande desafio essa profissão de ajuda, que busca construir um conjunto de práticas que são mais profundas, para além da boa disposição”.
Santos entende que é para isso que se busca sempre o aperfeiçoamento. Essa dedicação e esforço que acompanha a carreira de cada um de nós é que faz a diferença. A gente fica muito feliz pelo reconhecimento e estimulado para continuar. Nem sempre o reconhecimento chega, mas hoje estamos felizes pela homenagem.
Após receber seu certificado, quem falou em nome dos homenageados foi a psicóloga especialista em terapia comportamental, Ketlyn Raiane Xavier. Ela disse que hoje fala com a alma neste Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, que, segundo ela, uma das suas maiores lutas. "Nesse mês, prevenimos e conscientizamos para o suicídio, o amanhã costuma ser tarde demais para enxergar o que, muitas vezes, está tão perto. Todo mundo aqui pode salvar uma vida, inclusive quem não é psicólogo".
Ela trouxe um texto com nomes fictícios de casos diversos atendidos por ela e outros colegas; dentre eles ela abordou casos de suicídio, burnout, relacionamento abusivo, autossabotagem, depressão, ansiedade e feridas psicológicas diversas. “Quem consegue ter acesso à alma ferida e desesperada, tem a honra não só de auxiliar, mas também de aprender muito”, pontuou a profissional.
Ao final, ela disse que esses profissionais passam noites pensando em como levar o melhor para os seus pacientes. "Eles não buscam somente tocar a alma, mas também levar a cura para todas as dores do mundo", destacou a psicóloga.