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Ação que salva vidas

25 de Setembro de 2024 às 11:20
Crédito: Will Rosa
Ação que salva vidas
Secretaria da Saúde e Alego realizam ação em defesa da doação de órgãos
Em alusão ao Setembro Verde, o Parlamento goiano sediou, na manhã desta 4ª-feira, uma campanha de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, com objetivo de ampliar o número de doadores no Estado.

Nesta quarta-feira, 25, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) sediou, uma ação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Gerência de Transplantes, focada na conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. O evento, que aconteceu no Auditório Francisco Gedda, teve como objetivo esclarecer o público sobre a importância da doação e incentivar o aumento de doadores no Estado.

Parte da Campanha Setembro Verde, o evento incluiu uma exposição fotográfica com imagens de famílias que optaram por doar os órgãos de seus entes queridos e de pessoas que receberam transplantes, destacando a transformação proporcionada por esses gestos. Foram distribuídos folhetos informativos e balões, além de ações de conscientização nos corredores da Assembleia para incentivar a discussão sobre o tema.

O secretário de Saúde de Trabalho e Meio Ambiente, Eduardo Bernardes, agradeceu a presença de todos e destacou o impacto da doação de órgãos na vida das pessoas. "Esse evento é muito importante, porque doar órgãos é doar vida, é doar esperança, é salvar pessoas. Estou muito feliz com essa iniciativa e, em nome da Diretoria de Saúde, quero agradecer a todos pela adesão. É uma grande satisfação participar e compartilhar essa mensagem e o presidente desta Casa o deputado Bruno Peixoto (UB), também partilha do mesmo sentimento", disse Eduardo.

Katiúscia Freitas, gerente de Transplantes da SES-GO, ministrou uma palestra que abordou os mitos e verdades sobre o processo de doação. "É fundamental que as pessoas saibam que o Brasil segue um protocolo rigoroso para diagnosticar a morte encefálica, garantindo a segurança e a precisão nesse processo", afirmou.

A preletora reforçou que, sem a autorização familiar, a doação de órgãos não pode ocorrer, enfatizando a importância de as pessoas comunicarem aos familiares o desejo de serem doadores. “O Brasil possui o maior programa público de transplantes do mundo, com mais de 88% dos procedimentos financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Katiúscia destacou a importância desse sistema, que oferece acompanhamento integral e gratuito, desde a fase preparatória até a medicação pós-transplante. "O SUS assegura que o transplante seja acessível a todos, independentemente da condição financeira", explicou.

A palestrante pontuou que em Goiás são realizados transplantes de órgãos como rim, pâncreas, fígado, além de medula óssea e córneas. Segundo Katiúscia, um único doador pode salvar até oito vidas, além de beneficiar outros pacientes com a doação de tecidos como pele e ossos. "Cada um de nós tem o poder de fazer a diferença na vida de quem precisa. Basta tomar a decisão e comunicar à família".

Por fim, a preletora explicou que doação de órgãos após a morte não viola o corpo do doador. “É uma cirurgia como qualquer outra, e o doador poderá ser velado normalmente”, finalizou.

Agência Assembleia de Notícias
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