Matéria propõe atendimento psicológico prioritário a pacientes com perda de membros
"Situação traumática, a perda de membros em acidentes ou por doenças graves pode gerar sérios impactos na saúde mental, prejudicando a reintegração à sociedade e à rotina e demandando atendimento psicológico". A afirmação é de Gustavo Sebba (PSDB), que busca tornar prioritário esse atendimento para pessoas enquadradas nessas situações com o projeto no 7083/25, em trâmite no Legislativo goiano desde o dia 26 de março.
O objetivo, especifica, é promover a recuperação integral e o bem-estar mental dos pacientes afetados.
O tratamento psicológico prioritário proposto “será assegurado de forma imediata, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e demais unidades de saúde conveniadas, com o intuito de atender à demanda de acompanhamento psicológico especializado às vítimas”, de acordo com o projeto do parlamentar.
O atendimento, prevê a matéria, deve ser feito por profissionais qualificados em saúde mental, incluindo psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais, com experiência em lidar com traumas e questões relacionadas à amputação e outras deficiências físicas.
Sebba elenca os pacientes que teriam acesso ao tratamento prioritário: pacientes que perderam membros em decorrência de acidentes de trânsito, domésticos ou outros sinistros; que sofreram amputações relacionadas a doenças, como câncer, infecções graves, diabetes, entre outras enfermidades; e que, após a perda de membros, apresentem sinais de transtornos emocionais, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade e outros distúrbios psíquicos.
Ficaria ainda assegurado, de acodo com a propositura, o atendimento especializado para os familiares das pessoas que sofreram amputações, “com a oferta de suporte psicológico, a fim de orientá-los e ajudá-los no processo de adaptação à nova realidade”.