Quarta deputada a discursar no Pequeno Expediente desta terça-feira, 1º de abril, a deputada Bia de Lima (PT) lembrou que hoje está completando 61 anos que o Brasil sofreu um golpe e teve a triste experiência de uma ditadura militar. “Foram tempos muitos difíceis, de repressão, de destruição, de censura, de assassinatos, de perseguição política, perseguição às famílias e mortes, que até hoje não foram desvendadas", relembrou.

Segundo Bia, todas as situações vividas naquela época não podem se repetir e que, por esse motivo, é preciso reafirmar a importância da democracia. A deputada entende que o modelo não é perfeito, mas é o único que contempla a divergência de ideias, opiniões, interpretações, ideologias, posturas e concepções.

A parlamentar também sublinhou que, como militante de esquerda que sempre foi, só pode se manifestar porque o Brasil é um país democrático e é por isso que, além de considerar a importância desse sistema, é preciso dizer "ditadura nunca mais e anistia tampouco". “Quem está buscando anistia hoje admite, já de cara, que estava a cometer um crime”, afirmou.

Outro assunto abordado por Bia de Lima foi a discussão que ela vem participando sobre a previdência dos servidores do estado. A legisladora pediu a colaboração do líder do governo, Talles Barreto (UB), para que se avance nesse tema, no sentido de reduzir o tempo de tramitação dos processos de aposentadoria.