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Representante do Conselho Superior Universitário da UEG relata esforços em diálogo com o governo

25 de Abril de 2025 às 11:50

A representante do grupo de trabalho do Conselho Superior Universitário, Rejane Borges, enalteceu a força e a dedicação dos servidores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) pela aprovação do Plano de Carreira e Remuneração (PCR). Ela relatou, durante a audiência pública desta sexta-feira, 25, as etapas e os avanços já alcançados até agora pela categoria.

Rejane relatou que o grupo de trabalho abriu uma consulta coletiva à comunidade acadêmica para inclusão de demandas. Ela relatou surpresa ao descobrir que, entre as universidades públicas estaduais, apenas a UEG não possui o plano em discussão: “Então, a nossa luta, hoje, não é apenas pela categoria, mas institucional”.

A representante lamentou a ausência de um representante do Governo Estadual no evento. Para ela, o governo “é quem deveria apoiar a causa e ver que não é uma luta apenas do grupo de trabalho, é da categoria, da universidade. [...] A gente está em uma audiência pública porque queremos ser ouvidos pelo governo do estado. Estamos aqui, buscando diálogo, mas prontos para outras medidas necessárias”.

Borges comentou os esforços para que a minuta com o plano de carreira em pauta fosse discutida pelo Conselho Superior Universitário, órgão máximo de função normativa, deliberativa e recursal da UEG. De acordo com ela, essa etapa foi importante para “institucionalizar, ouvir todas as instâncias”.

Após o trâmite interno, Rejane informou que a minuta foi submetida à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), onde foi aprovada previamente, e também esclareceu à Secretaria de Estado da Administração (Sead) os motivos de um PCR próprio aos servidores administrativos. “Nós, técnicos, não fazemos apenas atividades de gestão ou administrativas. Executamos atividades acadêmicas, de ensino, pesquisa e extensão”, explicou.

Borges argumentou que atualmente os PCRs aprovados no estado não contemplam tais atividades. Na visão dela, “se não contemplam, a gente está ou em desvio de função – o que é muito grave, ou exercemos funções de forma equivocada. O PCR vem para corrigir esse tipo de desvio”.

A representante do conselho relatou ainda o apoio recebido de todas as unidades da UEG: “O compromisso com a universidade é com a qualidade. Para que a gente alcance essa qualidade, temos que valorizar nosso capital humano. Então, o PCR consta no plano como uma das prioridades institucionais que deveria ser aprovado em até 20 meses, e estamos nesse limite”.

Segundo Rejane, mesmo com quadro reduzido e dificuldades de discentes e docentes, o pessoal nunca esmoreceu e nunca deixou de se preocupar com a qualidade da instituição.

Agência Assembleia de Notícias
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