O deputado Talles Barreto (União Brasil) apresentou o projeto de lei nº 9520/25, que propõe a instituição oficial do Dia do Torcedor do Vila Nova, a ser comemorado anualmente no dia 29 de julho. A proposta tem como objetivo reconhecer a importância histórica, cultural e social da torcida do Vila Nova Futebol Clube, o popular “Tigrão”, para o estado de Goiás.

A data escolhida homenageia a fundação do clube, em 29 de julho de 1943, em Goiânia. O projeto destaca a lealdade e o apoio incondicional da torcida vilanovense, especialmente da tradicional Torcida Esquadrão Vilanovense (TEV), como elementos fundamentais da identidade esportiva e cultural goiana.

Segundo o texto, o Dia do Torcedor do Vila Nova visa não apenas celebrar o amor pelo clube, mas também valorizar o esporte como ferramenta de inclusão social, orgulho regional e fortalecimento comunitário. Entre as ações previstas, estão eventos festivos no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) e no Serra Dourada, exibições de jogos históricos, apresentações culturais, atividades para crianças e jovens, exposições sobre a trajetória da torcida, campanhas educativas em escolas e ações sociais em parceria com a TEV.

O projeto também autoriza o Poder Executivo a firmar parcerias com o próprio Vila Nova, a Federação Goiana de Futebol e a iniciativa privada, além de permitir o repasse de recursos públicos para a realização das celebrações. A proposta prevê ainda a criação de uma comissão organizadora anual para planejar as atividades do evento.

Na justificativa da proposta, Barreto relembra a origem do clube, fundado por um grupo liderado pelo padre José Balestiere, que já havia criado em 1938 a Associação Mariana com o intuito de promover a integração das comunidades católicas. O nome “Vila Nova” foi escolhido por referência ao bairro homônimo em Goiânia, um dos mais tradicionais da capital goiana.

Se o projeto for aprovado e sancionado pelo Executivo, o Dia do Torcedor do Vila Nova passará a integrar oficialmente o Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás. O projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será distribuído a um relator.