Durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 19, no Plenário Iris Rezende Machado do Palácio Maguito Vilela, o deputado Wagner Camargo Neto (SD) ocupou a tribuna para relatar sua participação em reunião na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em que tratou das atividades do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), organização da sociedade civil parceira do Executivo estadual na gestão do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). 

O parlamentar defendeu a parceira e afirmou que a iniciativa se baseia na legislação nacional que regulamenta as Organizações da Sociedade Civil (OSCs), aprovada em 2014, e que vem permitindo desburocratizar processos relacionados à execução de obras em Goiás. “Nós temos hoje um processo licitatório muito burocrático dentro do país para a execução de obras. Quando você faz essa parceria que o Estado de Goiás está fazendo, nós temos um procedimento muito mais rápido para promover todos os investimentos que o Estado espera”, afirmou.

Segundo Wagner Camargo Neto, essa modalidade de parceria já tem resultados concretos, a exemplo do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA), que está em construção em Goiânia e deve se tornar referência nacional. Ele salientou ainda que a escolha do Ifag se deu por meio de edital e que qualquer outra OSC que atendesse aos pré-requisitos poderia participar. “O Estado hoje conta com aproximadamente R$ 2,4 bilhões em caixa para fazer obras de infraestrutura, para melhorar toda a nossa competitividade e a logística de escoamento dos nossos produtos”, acrescentou.

Em outro trecho de sua fala, o deputado se referiu ao discurso do deputado Mauro Rubem (PT), que citou disputa judicial na Comunidade Antinha de Baixo, em Santo Antônio do Descoberto, com envolvimento de parentes do governador Ronaldo Caiado. Wagner lembrou que muitas vezes familiares de autoridades são indevidamente envolvidos em discussões de caráter político. “O governador Ronaldo Caiado não tem nada a ver com esse processo. O Murilo Caiado não é o governador. Nós não podemos nunca querer envolver a pessoa por ser parente do governador”, disse.

Camargo Neto destacou que a ação mencionada é um processo judicial que tramita há cerca de 80 anos e defendeu que cabe, exclusivamente, ao Poder Judiciário a sua resolução. “Nós temos que deixar que o Poder Judiciário resolva isso, não usar como palanque político para poder defender questão ideológica e sobrepor a decisão jurídica. Tenho plena convicção de que o Judiciário está tomando conta disso”, concluiu.