Realizada entre a reunião ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e da Comissão Mista, a sessão ordinária desta terça-feira, 9, foi breve, oportunidade em que os deputados estaduais foram à tribuna para repercutir a gestão da capital e o momento político brasileiro.

Sete deputados trouxeram conteúdo à pauta na apresentação de matérias.

O Expediente teve apenas leitura de um ofício comunicando a inclusão do deputado Amauri Ribeiro (UB) como membro da Frente Parlamentar do Agronegócio e da Infraestrutura, coordenada pelo deputado Lucas do Vale (MDB).  

No Pequeno Expediente, quatro deputados se manifestaram

O deputado Clécio Alves (Republicanos) voltou a criticar a gestão do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmando que o gestor gastou R$ 167 milhões com faixas e sinalizações que estariam se apagando em menos de um mês. “Aonde ele vai, é vaia”, afirmou Alves, que também acusou o prefeito de “tentar cooptar vereadores com cargos e obras”.

Bia de Lima (PT) criticou a direita por levar, no dia 7 de Setembro, à Avenida Paulista, em São Paulo, bandeiras americanas. “Pessoas que, mais do que nunca, deveriam defender o nosso país contra a tentativa de querer fazer com que o Brasil continue sendo colônia, carregam bandeiras imensas dos Estados Unidos”, discursou, complementando que, a despeito das taxações norte-americanas, “nossa balança comercial continuou subindo, as exportações também, a soja continua saindo, o Egito comprando carne, e por aí vai”.

Colega de partido de Bia de Lima, Mauro Rubem ressaltou a retomada, nesta semana, do julgamento da Ação Penal nº 2668, de tentativa de golpe de Estado. “Tentaram destruir a Praça dos Poderes, atacaram o Judiciário, montaram acampamento, arrecadaram dinheiro para manter as pessoas acampadas”, relembrou o parlamentar, que criticou o governador Ronaldo Caiado (UB) por não defender o Brasil ante as taxações americanas.

Os dois deputados petistas estenderam a bandeira brasileira no púlpito.

Ao falar em seguida, Amauri Ribeiro defendeu o uso da bandeira dos Estados Unidos, que estendeu ao lado da brasileira durante sua fala, por ser “o país que está lutando pela democracia e punindo os ditadores desta nação”. Ele reforçou que o Brasil vive “uma ditadura sem direito à fala, [com] jornalistas exilados sem cometerem crime algum e deputados sendo presos, cassados, perseguidos pelo Judiciário”.

Ribeiro acusou Mauro Rubem de defender o grupo Hamas e o criticou por ter participado de manifestação em que foi queimada a bandeira de Israel.

O Plenário volta a se reunir de forma ordinária, na tarde desta quarta-feira, 10, a partir das 15 horas.