"Titulação da UEG não está sendo cumprida", alerta Antônio Gomide
Segundo a se pronunciar durante o Pequeno Expediente desta tarde, 17, Antônio Gomide (PT) se posicionou em defesa dos professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Dentre as demandas em pauta, ele demonstrou a insatisfação da classe quanto ao não pagamento da remuneração por titulação, ainda que já haja legislação definida sobre o tema.
De acordo com Gomide, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), no ano passado, já havia relatos de profissionais da UEG que recebiam, há mais de seis anos, como especialistas, e não como mestres, doutores e pós-doutores.
Gomide relatou o histórico de construção da recente Lei nº 22.815/24, resultado da construção junto ao Governo Estadual, da norma para tratar do tema. De acordo com o parlamentar, os professores recém-contratados não foram devidamente enquadrados quanto à titulação, mesmo com a nova lei já vigente. Ele relatou que, atualmente, são mais de 150 novos professores nessa situação.
“Estão desmotivados. Se não temos a motivação dos professores daquilo que a lei garante, como vamos motivar e valorizar nossa UEG?”, argumentou Antônio, ao citar os prejuízos à universidade.
“Que o Governo do Estado e a UEG reconheçam a titulação e possam fazer imediatamente a promoção para titulação desses professores”, conclamou o legislador e solicitou o apoio do líder do Governo na Alego, Talles Barreto (UB), na intermediação nesse pleito.
Por fim, Antônio Gomide fez menção a outra demanda relacionada aos trabalhadores da UEG, o plano de cargos e salários dos agentes administrativos. Para o petista, tais pautas “trarão equilíbrio para valorização da UEG. Sabemos o quanto a UEG é importante para nosso Estado, faz a diferença nas cidades. Essa Casa cumpriu seu papel de garantir a lei, é preciso que o Governo possa cumprir [seu papel] para dar tranquilidade ao corpo docente e aos técnico-administrativos da UEG”, encerrou.