Sob a coordenação do deputado Antônio Gomide (PT), a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou, nesta quinta-feira, 6, a renovação da Frente Parlamentar em Defesa da Chapada dos Veadeiros. O objetivo é dar continuidade aos debates e discussões pertinentes à região. O encontro ocorreu na sala Júlio da Retífica.

Criada em 2023, por meio do Decreto Administrativo nº 3.451, de 26 de abril de 2023, a Frente Parlamentar em Defesa da Chapada dos Veadeiros tem por objetivo contribuir com o desenvolvimento e a proteção ambiental, bem como o desenvolvimento sustentável da região. Na abertura dos trabalhos, Gomide agradeceu aos deputados que integram a frente e destacou que é preciso unir esforços para a proteção ambiental e o progresso dos municípios que compõem a região.

“Que essa frente, renovada com os deputados, dê sequência na defesa da Chapada dos Veadeiros, uma região que cobre mais de 21 mil km², conhecida pelo Parque Nacional, que é Patrimônio Natural da Humanidade. Essa frente se compõe no sentido de podermos, cada vez mais, estar próximos ao debate, discussões e temas pertinentes à Chapada, promovendo o desenvolvimento sustentável da região, conciliando desenvolvimento com proteção ao território natural”, declarou o coordenador da frente.

O parlamentar convidou os colegas e toda a população para a primeira audiência pública promovida pela frente, que ocorrerá na próxima quarta-feira, 12, para debater sobre os biomas brasileiros e o lançamento de e-book ambiental e nova plataforma ambiental desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ao fazer uso da palavra, a deputada Bia de Lima (PT), que também faz parte da frente, observou que o envolvimento parlamentar, somado a entidades de proteção ambiental, é o melhor caminho para o sucesso na defesa do Cerrado. Ela relembrou que o Brasil recebe, neste momento, representantes de mais de 100 países, em Belém, capital do Pará, para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30).

Por fim, a parlamentar chamou a atenção para os perigos das queimadas. “O fogo tem sido um instrumento para atacar as áreas preservadas. As pessoas colocam fogo com o claro propósito de que aquelas áreas se tornem abertas, para mais utilização na agricultura. Tenho visto não só na minha região, no Sudoeste goiano, mas em outros lugares também. A expansão de áreas para plantio da soja tem avançado imensamente nessas áreas protegidas”, declarou.

Após os debates, o regimento da Frente Parlamentar foi colocado em votação e aprovado sem objeções. Em seguida, o deputado Antônio Gomide encerrou os trabalhos.