Presidente da Assembleia, Helder Valin (PSDB) recebeu na manhã desta quarta-feira, 7, a quarta edição da Agenda Legislativa da Indústria Goiana 2009. A entrega foi feita pelo presidente da Federação da Indústria do Estado de Goiás (Fieg), Paulo Afonso Ferreira, durante o café da manhã de lançamento da Agenda, realizado pela entidade.  

A agenda é um instrumento criado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelas federações de indústrias, para defender de forma legítima e transparente os interesses do setor junto ao Legislativo. Contribuir para o aperfeiçoamento da legislação brasileira é outro objetivo da iniciativa. O documento deste ano reúne 29 projetos em tramitação na Assembleia que afetam de forma positiva ou negativa o desenvolvimento do setor produtivo goiano. "Isso é importante para garantir a participação da sociedade. Queremos que Estado cresça, desenvolva, e essa Agenda cria condições para isso", declarou Valin, que participou, também, da mesa diretiva formada para oficializar o evento.  

Além do deputado e do presidente da Fieg, participaram da mesa: Aline Said Bandeira, analista de política e indústria da unidade de assuntos legislativos da CNI; Pedro Alves de Oliveira, vice-presidente da Fieg; deputado Álvaro Guimarães (PR); e José Taveira Rocha, presidente da Agência de Fomento. Os deputados Helio de Sousa (DEM), Ozair José (PP) e Cilene Guimarães (PR) também estavam presentes.  

Valin explicou, ainda, que a iniciativa tornou-se possível graças a uma reformulação no regimento interno da Casa — hoje, nenhum projeto é aprovado com menos de 15 dias. "Tenho orgulho do momento que vivemos na Assembleia. O segmento empresarial não tinha oportunidade de participar de projetos, porque eles eram aprovados em menos de 24 horas. Abrimos espaço para o debate e a transparência", destacou.    

Paulo Afonso Ferreira avaliou que essa é uma forma transparente do setor produtivo conhecer as dificuldades dos parlamentares e, em contrapartida, do Estado saber o que pensa esse setor. O presidente da Fieg também destacou os quatro temas fundamentais defendidos pela Agenda: minimizar a burocracia no Brasil, princípio da livre iniciativa responsável, processo de limitação e redução da carga tributária e meio ambiente.