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Helio de Sousa destaca a prevenção no combate ao câncer no colo do útero

07 de Outubro de 2009 às 13:05

Até o fim de 2009, pelo menos 5 mil brasileiras morrerão em decorrência de um câncer no colo do útero. Além das mortes, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão cerca de 19 mil novos casos desse tipo de tumor no país. Os fatores de risco para o câncer de colo do útero estão associados ao vírus do papiloma humano (HPV), à higiene íntima inadequada, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros, ao uso prolongado de contraceptivos orais e ao tabagismo.

O deputado estadual Helio de Sousa (DEM), médico e titular da Comissão de Saúde e Promoção Social na Assembleia, afirma que o preconceito, a desinformação e a falta de exames preventivos para o diagnóstico da doença colaboram para que o mal atinja vidas que poderiam ser poupadas com cuidados simples. “Essa é uma doença que possui alto índice de cura e que atinge principalmente a população mais carente, que não tem acesso aos exames preventivos”, disse.

Segundo o parlamentar, a doença chega sem muito alarde, não apresentando sintomas mais aparentes em seu estágio inicial. Tem grande incidência na faixa etária de 20 a 29 anos e representa mais risco para mulheres entre 45 e 49 anos, principalmente as menos instruídas. “Infelizmente, por alguns fatores psicológicos, como vergonha e constrangimento, e sociais, como a desinformação, a doença é detectada, geralmente, em estágio muito avançado, diminuindo as chances de cura”, comentou Helio de Sousa.

O deputado alerta que educação é a grande arma contra esse mal. “Exames preventivos, noções básicas de higiene íntima, uso adequado de preservativos e hábitos sexuais saudáveis podem salvar muitas vidas que são perdidas em decorrência desse tipo de câncer”, garante o parlamentar.

O câncer de útero tem cura, mas ainda mata 230 mil mulheres por ano no mundo. Entre os cânceres, é o segundo mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do de mama. Sua incidência é duas vezes maior em nações menos desenvolvidas.

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