O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sebastião Tejota, afirmou que está satisfeito com o posicionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o endividamento da Celg. De acordo com ele, o amparo técnico da corte e a contratação de consultoria externa são ferramentas que permitirão o andamento dos trabalhos sem ensejar coloração político-partidária.

"O TCE se coloca à disposição para contribuir com o levantamento de informações de interesse da CPI e sua auditoria. O controle da administração pública é exercido pelo Legislativo, que tem o TCE como órgão de apoio técnico. Percebo, entre os parlamentares, o esforço para oferecer uma resposta técnica à sociedade", afirmou Sebastião Tejota, durante reunião em que a CPI solicitou apoio de dois servidores técnicos da corte.

Sebastião Tejota afirmou que ficou preocupado com o prazo limite para os trabalhos, previsto para 45 dias. O conselheiro disse que a prorrogação da CPI da Celg vai permitir um trâmite mais técnico e sem sobressaltos.

"A ampliação do prazo de investigações até o limite assegurado pelo Regimento Interno vai permitir que os trabalhos sejam conduzidos com maior cautela e apuro técnico", afirmou o conselheiro. O prazo de atuação da CPI da Celg foi extendido nesta terça-feira, pelo Plenário da Assembleia.