O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, é inegavelmente um dos maiores expoentes da história do PMDB no País e o principal nome do partido em Goiás. Iris tem esse reconhecimento do povo goiano pela sua longa trajetória de serviços prestados ao Estado – através dos diversos cargos que ocupou em meio século de carreira – e pela sua capacidade ímpar de liderar o partido ao longo desses anos. Ele está no PMDB desde sua criação, quando surgiu o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em oposição ao Regime Militar. Seu comando e liderança, portanto, são naturais. 

Iris sempre conduziu o PMDB com a mesma responsabilidade que manteve à frente dos cargos que o povo lhe concedeu. Em Goiás, o partido viveu um momento de grande crescimento, tendo comandado o Estado por quatro mandatos consecutivos e a maior parte das prefeituras. Nesses momentos, o partido sempre esteve apinhado de líderes, que disputaram diversas eleições. O PMDB possibilitou o início ou o marco na trajetória política de grande parte dos líderes goianos. Devem isso ao partido.

Quis o povo de Goiás, porém, que o PMDB deixasse o governo no final da década de 1990. E, então, na oposição o partido enfrentou um período de depuração de sua estrutura. Muitos deixaram o PMDB e foram buscar abrigo para seus projetos em outras siglas. Alguns por divergências pontuais ou históricas, outros por oportunismo momentâneo. No entanto, a mesma liberdade que tiveram para entrar também tiveram para deixar a legenda. A essência do PMDB sempre foi e continua sendo a democracia.

É com essa força de sua história que o PMDB passou por momentos complicados, mas conseguiu sempre chegar forte às disputas eleitorais seguintes e voltar a crescer quando muitos imaginavam que o partido não se recuperaria. A renovação e o revigoramento do PMDB causam, de certa forma, incômodo em muita gente. Na oposição, certamente.

Em artigo publicado na edição de sexta-feira, 02, do Diário da Manhã, o deputado estadual Túlio Isac (PSDB) mostrou todo seu despreparo e desconhecimento para falar da história do PMDB e de seu líder maior, o prefeito Iris Rezende. Diz, entre outras balelas, que o deputado federal Luiz Bittencourt nunca teve oportunidade de disputar a eleição para a Prefeitura de Goiânia. Todos sabem, menos Túlio, Bittencourt disputou a eleição em 1996.

O deputado tucano diz também que Nion Albernaz e Henrique Santillo deixaram o PMDB porque Iris não lhes dava espaço. Ora, Santillo foi governador de Goiás e Nion prefeito de Goiânia, ambos eleitos pelo PMDB. Isso não é espaço? Talvez, as divergências ideológicas, nesses dois casos, tenham sido determinantes para que os dois fossem tocar suas carreiras, depois de um determinado tempo, fora do PMDB.

Por último, Valdivino de Oliveira deixou o PMDB. O ex-vice-prefeito ressentiu-se de não ter sido mantido candidato a vice na chapa à reeleição de Iris Rezende. A maioria absoluta do partido cobrava essa abertura. Aliás, mais uma mostra de que o prefeito Iris Rezende sempre esteve atento ao clamor das bases e às decisões que melhor servissem ao PMDB e ao povo de Goiás.

A população de Goiás conhece Iris. Sabe de sua trajetória e de seu apego ao PMDB, instrumento que lhe possibilita servir o povo. Iris tem seu lugar na história como um grande líder. Já Túlio Isac, ao contrário, não conhece verdadeiramente seu papel como parlamentar ou de gestor no Estado. Ao invés de se preocupar com os destinos de Goiás e decidir de que lado está, dedica-se a fazer graça, piadas e fanfarronices, na esperança de que alguém possa acreditar em seu besteirol. No máximo, há quem vá rir de seu humorismo mambembe, jamais levar a sério. Mas é fato, Túlio terá seu lugar entre os humoristas.