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"Alterações nas linhas de ônibus de Goiânia foram precipitadas", diz Isaura

03 de Março de 2010 às 11:11

Audiência Pública sobre "Transporte Coletivo na Região Metropolitana de Goiânia: problemas, balanço e perspectivas" tem como objetivo principal discutir as alterações nas 27 linhas de ônibus e no sistema de transporte coletivo de Goiânia, anunciadas no dia 18 de fevereiro. O evento está sendo realizado na manhã desta quarta-feira, 3, no Auditório Solon Amaral. 

Isaura Lemos (PDT), propositora do debate e presidente da Comissão de Habitação, Reforma Agrária e Urbana, acredita que as mudanças não tiveram a devida divulgação antes de serem implementadas. “Essas alterações em 27 linhas da Capital foram intempestivas, precipitadas e sem maiores informações ao usuário”, avaliou a deputada antes do início da audiência.
 

Para o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia (CMTC), Denício Célio Trindade, o órgão tem acompanhado de perto todo o processo. “Sabemos das queixas da população, as alterações afetam a rotina das pessoas. Porém, estamos em fase de adaptação, para melhorar nosso atendimento, e esclarecer que muitas linhas não acabaram, apenas foram aglutinadas”, comentou.
 

Quanto a essa junção de algumas linhas, o presidente disse que a CMTC fará as adaptações necessárias para aumentar a oferta de ônibus onde houver maior procura. “É no dia a dia que vamos observar esse aumento de demanda e tentar solucioná-lo.” 
 

O secretário estadual das Cidades, Paulo Gonçalves de Castro, concorda que o aumento da disponibilidade de ônibus é essencial para que este novo processo funcione. Ele acredita, no entanto, que a divulgação da CMTC não foi eficiente.
 

Para a parlamentar pedetista, a falta de informação não é o único problema dessas mudanças. “Algumas alterações simplesmente não foram satisfatórias para a população.”


A audiência será importante para mostrar que a CMTC e os órgãos fiscalizadores do sistema coletivo não podem criar soluções sem antes discutir com a sociedade, complementou Betinha Tejota (PSB), parceira na realização do evento. “As novas linhas precisam trazer benefícios à população, não dá para tirar uma linha que existia há 20 anos e esperar que o povo não reclame. Esse debate é para mostrar às pessoas que não estamos omissos a este processo.”   

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