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"Reivindicações de anistiados não se esgotaram", diz presidente da Anigo

31 de Março de 2010 às 12:13

“Os 30 anos da Anistia no Brasil não esgotaram as nossas reivindicações por justiça.” A afirmação é de Élio Cabral de Sousa, presidente da Associação dos Anistiados Políticos do Estado de Goiás (Anigo), em discurso pronunciado na sessão especial de homenagem a vários anistiados. E uma das principais que enumerou é a abertura dos arquivos da ditadura para, segundo ele, trazer para a sociedade brasileiro o conhecimento dos crimes cometidos e seus criminosos.

Élio Cabral ressaltou que “a impunidade que se arrasta em nosso país explica os abusos, a violência e a criminalidade exercida ainda hoje pelas Polícias Civil e Militar, não como instituições que são, honradas e corretas, mas por um número significativo do seus inúmeros componentes. É preciso revelar uma história ainda oculta e que não pode ser apagada da memória do nosso país”, enfatizou o presidente da Anigo.

Ele fez questão de compartilhar a homenagem recebida — a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, a mais alta comenda do Legislativo estadual — com os companheiros goianos assassinados. Citou os nomes do ex-deputado José Porfírio, Paulo Celestino Filho, Honestino Guimarães, Divino Sousa, James A.L., estudante Marcos Antônio Dias Batista e Ismael Silva de Jesus, “entre outros, estendo a homenagem aqui recebida”, frisou.

Por fim, reiterou o compromisso da Anigo com a classe trabalhadora do Brasil e do mundo na luta pelos direitos humanos e na construção de uma sociedade universalmente fraterna e igualitária.

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