Ícone alego digital Ícone alego digital

Delegado reconhece trabalho do Senado e da Assembleia contra pedofilia

31 de Março de 2010 às 12:45

O delegado da Polícia Federal, James Solis, da Delegacia de Defesa Institucional, que trabalha com direitos humanos no Estado de Goiás, reconheceu, em entrevista a imprensa, o papel da CPI do Senado e, agora, da CPI da Assembleia Legislativa, no combate aos crimes de pedofilia. Lembrou que o Brasil, em razão da CPI do Senado, é referência internacional, hoje, no combate a esse tipo de crime.

James Solis frisou que o Estado de Goiás lidera as investigações com relação aos crimes de pedofilia na internet. “Não é que os outros Estados não investiguem, mas nós aqui temos uma produtividade com relação a investigação em combate a esse tipo de crime. Seria um trabalho muito mais incessante, do nosso grupo aqui que trabalha na repressão a esses crimes.”

Ele fez questão de cumprimentar o deputado Fabio Sousa pela iniciativa e à Assembleia Legislativa pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes de pedofilia em Goiás. “Vejo essa iniciativa de forma positiva. Acho que todos devem estar envolvidos em todos os assuntos relacionados a crianças”, sintetizou James Solis.

O delegado sugeriu, inclusive, a criação de um grupo especial de combate a pedofilia em todos os Estados por entender que esse tipo de crime é o mal do século 21.

Frisou que o combate a pedofilia é muito difícil em razão do mascaramento que a internet possibilita aos pedófilos da rede, que ele considera "neopedófilos". Mas garantiu que se houver um trabalho não só de repressão, mas também de prevenção em relação a esse tipo de crime, vai haver redução significativa na pedofilia. “Isso se estende, inclusive, a drogas, porque se não houver prevenção, esse tipo de crime não vai acabar nunca.”

Solis disse que a legislação brasileira, desde 2008, é uma das mais modernas em relação a combate a crimes de pedofilia. “Tanto que somos referência internacional nessa área”, enfatizou.

O delegado ressaltou, ainda, a importância da participação da família. Lembrou um caso em que uma menina foi assediada durante cinco anos, sem conhecimento da mãe e do pai. “E isso é muito grave, por isso os pais precisam saber com quem seu filho está teclando e quais as relações tem com aquela pessoa”, concluiu.

Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.