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Rodovias estaduais

16 de Junho de 2010 às 13:08
Situação da malha rodoviária foi tema de audiência pública nesta quarta-feira, 16. Iniciativa de Adriete Elias.

A Assembleia Legislativa realizou na manhã desta quarta-feira, 16, no Auditório Costa Lima, audiência pública que discutiu a situação das rodovias estaduais. O evento foi coordenado pela deputada Adriete Elias (PMDB) e pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de Goiás (Setceg), e contou com o apoio das Comissões de Agricultura Pecuária e Cooperativismo e de Organização dos Municípios da Casa.

Estiveram presentes no encontro, além da deputada, o diretor-técnico da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Ricardo Ferreira de Sousa; o presidente do Setceg, Paulo Afonso Rodrigues Lustosa; o presidente da Agência Municipal de Obras de Goiânia (Amob), Francisco Antônio Silva, que representou o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT); e o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Bartolomeu Brás Pereira.

Segundo Adriete Elias, a audiência teve como objetivo cobrar dos responsáveis maior atenção nas rodovias. “Viemos pedir socorro. Pagamos impostos e trabalhamos, mas ainda encontramos essa situação caótica nas rodovias. Procuramos hoje ações efetivas e soluções que sejam apresentadas pelos responsáveis. Esse debate não pode ser varrido para debaixo do tapete”, disse.

Para a deputada, a discussão engloba também a segurança particular da população. “Essa é uma grande preocupação para nossa economia, que trafega pelas rodovias, como também da nossa segurança particular”, destacou.

Prejuízos

Para o presidente do Setceg, Paulo Afonso Rodrigues Lustosa, a importância de  debater a situação das rodovias goianas é uma questão não apenas econômica. “Tanto a economia quanto a sociedade são afetadas pela atual situação das rodovias, que gera um prejuízo enorme para a sociedade, que passa da casa dos bilhões de reais”, ressaltou.

Paulo Afonso acredita que há uma desatenção do executivo federal em infraestrutura. “É bem verdade que Goiás é o reflexo do que acontece no Brasil inteiro, e uma consequência de uma política desacertada, o que gera um gasto desnecessário. Chegamos à conclusão que o governo tem uma desatenção e subestimou os investimentos em infraestrutura ao longo de várias décadas”, disse.

Segundo Bartolomeu Brás Pereira, vice-presidente da Faeg, o produtor perde
610 mil toneladas de grãos por ano com estradas ruins. “Perdemos de 10% a 15% do lucro de nossa produção com custos de transporte. Além disso, 0,5% da safra é perdida nas estradas, isto significa 610 mil toneladas de grãos por ano. Tudo isso nos tira a competitividade e encarece o produto para o consumidor final”, pontuou.

Solução

O diretor-técnico da Agetop, Ricardo Ferreira de Sousa, destacou que não falta à Agetop informações e conhecimento do que se deve fazer e como fazer e sim o investimento para isso. “Se tivéssemos repasse de recursos, da nossa parte temos tecnologia e conhecimento para realizar qualquer obra nas estradas goianas, o que não temos é dinheiro, é o recurso para a execução dos serviços”, destacou.

O diretor da Agetop informou que a solução para as estradas goianas está também nas mãos da Assembleia. “Não tem um centavo que o governador gaste que não passe pelo crivo da Assembleia, portanto é mérito da Assembleia também cobrar a utilização de recursos neste setor tão fundamental para nossa sociedade.”

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