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Francisco Gedda fala, na TV Assembleia, sobre o Fundo da Região Sudoeste
O deputado Francisco Gedda fala, na TV Assembleia, sobre a criação do Fundo da Região Sudoeste. A entrevista está no ar pelo canal 8 da Net e pelo site.
A região Sudoeste do Estado, com 26 municípios e 20 distritos, foi o tema do programa Entrevista, que foi gravado na manhã da última sexta-feira, 9, pela TV Assembleia. A região é rica em recursos naturais e possui terras férteis, além de uma economia forte baseada na agricultura e pecuária e que, para continuar crescendo, necessita de investimentos.
Para falar sobre o assunto, o entrevistado foi o deputado Francisco Gedda (PTN). O parlamentar foi um dos autores do projeto de lei que acrescenta o artigo 144-D na Constituição Estadual. O novo artigo visa instituir o Fundo Constitucional da Região Sudoeste e do Vale do Rio Claro.
Francisco Gedda explicou, na oportunidade, que a medida irá garantir, a partir de 2012, a destinação de 0,8% da arrecadação do Estado para a região, o que, segundo ele, representa um valor próximo a R$ 30 milhões. “É preciso, agora, que se crie um conselho para que sejam estabelecidas as destinações desses recursos, que têm a função de reduzir a desigualdade social nos municípios, através de investimentos em Educação, infraestrutura, Saúde, saneamento básico, entre outros”, disse.
O deputado destacou ainda a importância dos municípios da região e a representatividade dos mesmos para a economia do Estado. “A região é um celeiro com excelência em produtividade, equiparando-se ou mesmo ultrapassando índices de produtividade obtidos apenas em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e países europeus”, salientou Francisco Gedda.
O deputado informou que o fundo prevê a destinação de recursos não só do Estado, mas também de doações, verbas internacionais, entre outras. “É uma medida que refletirá em grandes avanços de caráter duradouro”, comemorou.
Ainda sobre o Sudoeste de Goiás, o parlamentar destacou que vêm cobrando e buscando soluções para áreas tidas por ele como muito importantes para a região e que ainda se apresentam deficitárias, como a recuperação de estradas, educação com qualificação de mão de obra, e segurança pública. “Essas demandas, inclusive, fazem parte de emendas por mim apresentadas à Lei Orçamentária Anual, e espero que sejam acatadas pelo Governador do Estado. É ele quem decide se atende ao nosso pedido ou não”, explicou.
Ao final da entrevista, Francisco Gedda ainda falou sobre o projeto da Celg, o qual, em sua opinião, “foi um mal necessário”. “Na minha opinião, estamos perdendo a Celg. Com o atual acordo, 51% da Celg ficará nas mãos da União. Mas era uma medida que não tinha mais como ser adiada. Goiás está estagnado nessa questão energética. O importante é que a empresa possa voltar a atender a demanda do Estado.”