Mais uma campanha eleitoral se inicia. O 1º turno das eleições irá ocorrer no dia 5 de outubro e o 2º turno, caso precise, no dia 26 de outubro de 2014. O pleito vai eleger o presidente e vice-presidente da República, deputados federais, senadores, governadores e vice-governadores, deputados estaduais; o governador e vice-governador do Distrito Federal e os deputados do Distrito Federal. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que em todo o Brasil são 11 candidatos a presidente e vice-presidente, 166 candidatos a governador e vice-governador; 173 disputam uma vaga como senador e o mesmo número para o 1º suplente e 2º suplente de senador. Para a Câmara Federal, são 6.178 na corrida e para as assembleias legislativas, são 14.621 na disputa. Já para deputados distritais, o número da concorrência é de 987 candidatos, ou seja, são mais de 22 mil candidatos em todo o Brasil. Desse total, 925 estão concentrados em Goiás, na corrida eleitoral 2014.
Todos os candidatos com um único foco: uma vaga no cargo a ser disputado. E todos com um único objetivo: chamar a atenção do eleitor para que deposite nele, o candidato, a confiança do seu voto nas urnas. E o eleitor de hoje está amparado por uma série de direitos para não ter sua confiança violada por algum candidato. O candidato terá que provar que é ficha limpa, que tem bons antecedentes, provar o que já fez pela sua cidade, estado ou país por meio de mandato ou ações sociais, isto é, para quem não disputa uma reeleição e disputa uma vaga pela primeira vez.
A internet é a vitrine de cada concorrente dessa eleição. Por meio dela, o eleitor pode conhecer melhor a vida de seu candidato, é a entrada para o eleitor saber de forma transparente os concorrentes dessa eleição que estão estampados por meio das redes sociais, sites do TSE e TREs, as organizações não governamentais que buscam de alguma forma mostrar o perfil de quem disputa uma vaga nessas eleições e divulgam na rede, enfim, são inúmeras formas que o eleitor pode investigar a trajetória de seu candidato e realizar um voto consciente.
Cabe ao concorrente a uma vaga nesse pleito dar o melhor de si, e o melhor está em uma campanha propositiva, sem maledicências do adversário e sem acusações. O eleitor quer uma campanha de propostas, de ações, de projetos de leis viáveis para a coletividade.
O candidato deve ficar atento ao eleitor que hoje busca, acima de tudo, uma eleição cujo vencedor vai provocar mudanças que irão de encontro com sua vida pessoal, familiar e de sua comunidade. Hoje o eleitor não vê com bons olhos a campanha de acusações, e tem a tendência de excluir candidatos com esse perfil. Já as campanhas propositivas dão suporte, com informações para que o eleitor escolha o candidato em quem vai votar.
Por isso, candidato, fique atento ao atacar e propor.

Ademir Menezes é deputado estadual pelo PSD