Marlúcio quer matéria de Empreendedorismo na grade curricular do ensino médio
O deputado Marlúcio Pereira (PSB), por meio do Projeto de Lei n° 937/16, quer instituir aula de empreendedorismo no conteúdo curricular das disciplinas das escolas da rede estadual de ensino do Estado de Goiás.
Se aprovada a matéria, as aulas serão ministradas a todos os alunos do ensino médio, cabendo as escolas de incluir a matéria de empreendedorismo no conteúdo das disciplinas de Filosofia, Ciências Sociais e/ou História. A matéria visa o aprendizado pessoal que, impulsionado pela motivação, criatividade e inciativa, capacita para a descoberta vocacional, percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida.
Caberá à Secretaria de Estado de Educação regulamentar e implementar ações pedagógicas que garantam a inserção da matéria nas atividades que compõem a grade do Ensino Médio, e também oferecer orientações necessárias aos professores para o desenvolvimento do tema em sala de aula, podendo fazer convênios com órgãos públicos federais, estaduais, municipais e entidades da sociedade civil organizada.
As aulas de empreendedorismo deverão atender conteúdos como: formação de alunos autônomos; preparação para o mercado de trabalho; construção de competências profissionais; desenvolvimento de habilidades pessoais; identificação de oportunidades; fomento de atitudes positivas; planejamento para projetos de vida; motivação para superação de obstáculos; criação de cultura empreendedora; ampliação de relação aluno/ escola com a comunidade.
A inclusão da matéria nas escolas tem como objetivo inserir os alunos em uma cultura empreendedora, a partir do conceito de sustentabilidade e crescimento. A ideia é torna-los críticos e preparados para a descoberta de vocações, com criatividade e técnicas motivacionais que auxiliem no desenvolvimento de capacidades e habilidades individuais.
Segundo a justificativa, cada vez mais o jovem precisa assimilar os ensinamentos do Empreendedorismo para transpor as inúmeras barreiras impostas pela alta competitividade. A missão da escola não se limita à inserção do aluno no mercado de trabalho, mas capacitá-lo para encarar os desafios de forma equilibrada e sustentável. “Saber empreender é fundamental tanto para aspirantes a empresários quanto para jovens profissionais que desejam gerir a própria carreira”, finalizou.
O projeto está apto para primeira discussão e tem parecer favorável do relator Ernesto Roller (PMDB).