O projeto de lei nº 4248/15, de autoria de Cláudio Meirelles (PR), foi aprovado em primeira fase na sessão ordinária dessa quarta-feira, 22. Ele institui o Dia de Prevenção e Combate à Prática de Pedofilia, no dia 21 de março, com o objetivo de combater a prática desse crime ao promover atividades instrutivas nas escolas públicas e nos órgãos estaduais.

Durante a discussão da matéria, o deputado Lissauer Vieira (PSB) subiu à tribuna para falar de assunto diverso. O parlamentar afirmou que estaria sofrendo perseguição de pessoas ligadas ao Governo do Estado, apesar de fazer parte da base aliada ao governador Marconi Perillo (PSDB). “Pessoas do Governo estão interferindo em questões partidárias e que dizem respeito ao meu município base, não ao Estado de Goiás”, declarou.

Cláudio Meirelles, propositor da matéria, também decidiu falar. Ele pediu apoio dos colegas para conseguir aprovar o projeto, que já teria virado lei em outros estados brasileiros, e foi apoiado por José Nelto, que discursou sobre a importância de conscientizar a população sobre a pedofilia.

Cláudio Meirelles ainda utilizou o restante de seus dez minutos de fala para apoiar a denúncia de Lissauer Vieira e recebê-lo no que ele chamou de grupo dos excluídos. “Bem-vindo! O senhor agora também é um dos excluídos, como eu e como Francisco Oliveira, que fazemos parte da base aliada do governador, mas encontramos dificuldades para receber ajuda do Governo, para ter projetos aprovados e para marcar conversas”, finalizou.

Santana Gomes (PSL) subiu à tribuna para defender Marconi Perillo. O parlamentar afirmou que as falas dos dois colegas deputados não condizem com o pensamento do governador, que trabalharia por todos os 41 deputados estaduais que compõem o Parlamento goiano, e que vai pessoalmente a Rio Verde averiguar a situação para tentar resolvê-la.