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Policial rodoviário apresenta estudos sobre a saúde dos profissionais da PRF

03 de Outubro de 2017 às 09:44

Durante a audiência, que nesta terça-feira, 3debate sobre adoecimento de policiaispolicial rodoviário federal Marcelo de Azevedo apresentou um estudo sobre a saúde dos trabalhadores em segurança pública, com abordagem sobre a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O estudo foi elaborado pela Fundação Getúlio Vargas com o objetivo de mapear as condições de saúde dos profissionais. 

Segundo Marceloo estudo engloba o período de 2000 a 2016 e leva em consideração o aumento da população, da frota de veículos, da malha viária bem como a estagnação do número de efetivos, seu envelhecimento e aumento das demandas. E esse estudo nos mostra que em relação ao efetivo, por exemplo, 54% estão com doenças osteomusculares, 27% possuem doenças digestivas, 16% têm doenças cardiovasculares e 13% estão afastados para tratamento de saúde, disse. 

O policial destacou que a idade média de morte do policial está em 56 anos. "Isso inclusive demanda um debate sobre a questão da reforma da Previdência, colocando o policial em uma categoria especial. O tratamento diferenciado desses profissionais nesse assunto não é um privilégio e sim uma necessidade", destaca Marcelo, que faz também um contrabalanço afirmando que a saúde mental do policial chega a ser ainda pior do que esses dados apresentados sobre a saúde física. 

Foram apresentados ainda dados sobre vitimização policial, que aponta, por exemplo, que só em 2016, 493 policiais rodoviários foram mortos, o que corresponde a 1,35 morte por dia. Destas mortes, 53,3% são relacionadas com serviço tais como acidentes de trânsito, suicídios, entre outros. E 45% destas mortes correspondem a policiais com menos de 40 anos de idade.  

"Estamos em uma situação na qual os policiais é que estão precisando de socorro e amparo da sociedade. Tudo isso que foi apresentado deve ser levado em consideração e o Estado precisa repensar sua Segurança Pública e garantir a saúde física, mental e a qualidade de vida destes profissionais", finalizou o policial rodoviário federal. 

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